Novo escândalo acende a luz vermelha
na Fifa.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Dutos viram motivo de jogo de empurra
Reprodução: Folha.com
Em um dia que teoricamente trouxe boas notícias aos
corintianos, Odebrecht e Petrobras foram protagonistas de uma nova polêmica:
ninguém quer assumir o custo do desvio dos dutos da estatal que correm por
baixo do terreno onde será erguido o estádio do clube.
"Quem vai bancar [a obra] é a Petrobras. A mudança dos
dutos não consta no orçamento da Odebrecht", informou ontem Frederico
Barbosa, gerente de operação da empreiteira, responsável pela obra do
Itaquerão.
"A Petrobras já foi avisada de que a obra começou.
Estamos esperando os técnicos virem para iniciar [a remanejar os dutos]. Não
deve demorar, deve ser nos próximos dias, mas é uma obra paralela. Vão tirar os
dutos do estacionamento do projeto e colocá- -los no limite do terreno."
Consultada pela reportagem ontem, a Transpetro, braço de
logística da Petrobras, informou que, para a estatal, não houve mudança alguma
e que o cenário continua igual: a responsabilidade sobre os custos do
reposicionamento dos dutos é dos empreendedores do estádio.
O valor da obra de desvio atinge R$ 30 milhões.
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Copa 2014
Federação Inglesa pede adiamento da eleição na Fifa
Reprodução: Terra
Blatter é candidato único para o pleito de quarta/Imagem: Reuters
A Federação Inglesa de Futebol (FA) pediu nesta terça-feira
o adiamento da eleição presidencial da Fifa, programada para quarta. A causa da
requisição britânica é a crise na entidade.
Presidente da FA, David Bernstein defendeu o adiamento como
forma de "dar mais credibilidade ao processo" e para que algum
candidato alternativo de reforma possa concorrer no pleito. O atual mandatário
da Fifa, Joseph Blatter, concorria com Mohamed Bin Hammam, do Catar, que
retirou a candidatura por supostos casos de corrupção.
Bernstein disse ainda que os fatos registrados
nos últimos dias na Fifa "reforçaram" a decisão adotada pela entidade
britânica de abster-se no congresso eletivo da federação que comanda o futebol
mundial. A FA pediu que outras confederações nacionais acompanhem sua postura.
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Informação
Sonho corintiano começa a tomar forma mas conclusão é incerta
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Charges
Palmeiras e SP se armam para impedir que partes de CTs virem parques infantis
Reprodução: UOL
Bruno Thadeu
A Prefeitura de São Paulo estuda utilizar partes das áreas
dos CTs do Palmeiras e São Paulo para a criação de parques públicos voltados a
crianças. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Habitação, o
projeto Lapa-Brás pode ir para votação na Câmara no começo de 2012, podendo
virar lei no fim do primeiro semestre de 2012. Os dois clubes afirmam ter
argumentos convincentes para impedir o avanço do projeto.
O UOL Esporte apurou que caso o projeto Lapa-Brás se
transforme em lei, a Prefeitura se reunirá com o São Paulo e Palmeiras para
definir as áreas dentro dos centros de treinamentos que serão destinadas a
atividades para a população. O projeto está em fase de consulta pública.
Os terrenos dos CTs do São Paulo e Palmeiras foram
repassados pela Prefeitura em comodato. Em troca, os clubes reservariam parte
dos respectivos terrenos para o desenvolvimento de atividades a crianças. Mas o
órgão público questiona se os clubes estão oferecendo atividades adequadamente.
PROJETO LAPA-BRÁS PRETENDE UTILIZAR ÁRES DOS CTS DE
PALMEIRAS E SP
Entre as metas do projeto está o aumento da oferta de espaço e áreas
verdes ao público, induzindo à apropriação pelos usuários, conforme
apresenta relatório da Prefeitura de São Paulo
Na entrada do CT do São Paulo, na Barra Funda, há um
parquinho justamente para atender o público infantil. O clube reserva em sua
programação visitas regulares de crianças ao CT. Na Academia de Futebol não
existe parque.
Palmeiras e São Paulo entendem que é nula a possibilidade de
partes dos CTs serem compartilhadas com o poder público.
Ex-superintendente de futebol do São Paulo e atualmente
vereador, Marco Aurélio Cunha trata o projeto como “conversa fiada”.
“O torcedor são-paulino pode ficar tranquilo que isso é
conversa fiada. O São Paulo cuida da área exatamente da maneira como previsto
em contrato de comodato, faz trabalho destinado a crianças, não apenas no
parquinho na entrada no CT. Não é em meia hora que vão tirar essa área do São
Paulo”, declarou Cunha.
“Tem uma área de 200 mil metros quadrados ao lado do CT que
uma construtora adquiriu e que pode virar espaço para vários prédios. Uma
agressão à natureza. A prefeitura não fala nada?”
O advogado do departamento de futebol do Palmeiras, André
Sica, salienta que o clube teria de ser indenizado caso haja qualquer “invasão”
da prefeitura na área do CT. A prefeitura promove eventos a crianças no terreno
no CT de São Roque, da base alviverde.
“A área do CT na Barra Funda foi um acordo com a prefeitura,
onde não poderia ser usada para fins lucrativos. Além disso, teria de haver
indenizações, pois existem contratos e um trabalho realizado no clube tudo
dentro do combinado. Acredito que esse assunto é especulação, até porque o
mercado imobiliário está aquecido nesta região”.
O projeto Lapa-Brás visa implementar diversas mudanças
nessas regiões, entre elas melhorias no sistema viário, preservação de áreas
verdes, saneamento e equilíbrio na ocupação do solo.
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Informação
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Vai começar, mas pode parar
Reprodução: Blog Inteligência Estratégica
O jogo de cena em relação ao estádio do Corinthians
continua, agora com novos lances, mas que não garantem a conclusão da obra.
Como já analisado e reiterado aqui, as obras não começam
porque não se conseguiu fechar a equação econômico-financeira do
empreendimento. As questões com o Ministério Público, licenças da Prefeitura
Municipais e até mesmo a questão dos dutos foram usados para mascarar a falta
de conclusão dos entendimentos com a construtora para execução da obra.
Agora o Corinthians já fechou o acordo com o Ministério
Público, já conta com as devidas licenças da Prefeitura Municipal, emitidos em
prazos políticos, já teria equacionada com a Transpetro a transferência dos
dutos, mas não começa as obras.O que falta? O contrato definitivo com a
construtora.
Para desanuviar as ameaças foi feito um acordo provisório
para iniciar a terraplanagem. A construtora vai colocar as máquinas e vai
iniciar os trabalhos, mas sem a garantia de que vá construir um estádio, porque
até agora não há uma definição de qual dos projetos será efetivado: o original,
viável, de 48 mil lugares, agora com tudo garantido, exceto a trasferência dos
dutos da Transpetro, mas já equacionado, ou o ampliado, para a abertura da
Copa, inviável e sem equação econômico-financeira fechada.
Com a pretensão de ampliar o projeto original para 65 mil
lugares e incorporar todas as exigências da FIFA para sediar o jogo de abertura
da Copa 2014 a construtora apresentou um novo orçamento, alcançando o montante
de R$ 1.064.551.029, segundo divulga a Folha de São Paulo de 27.05.2011.
Segundo ela não foi o maior orçamento, tendo sido apresentado um anterior de R$
1.551.299.008.
Dado o desconforto causado pelo valor, a Construtora acedeu
na consulta pelo Corinthians de outras construtoras e o clube consultou a
Serpal, do Grupo Advento, que havia feito uma proposta para a construção de um
estádio em Guarulhos, preterida pela proposta de Itaquera. Ela teria apresentando
um orçamento de R$ 600 milhões, o que é absolutamente inviável, correndo um
sério risco.
A esta altura do campeonato, a Odebrecht não tem mais
interesse em empreender a arena do Corinthians em Itaquera. Tinha interesse no
estádio de 45 mil, tanto que investiu na elaboração do projeto e acordou com um
précontrato (ou protocolo de intenções) garantindo exclusividade. Ou seja,
queria garantir o retorno do investimento com as atividades preliminares. Diz a
mídia que entrou por instâncias do então Presidente Lula.
Portanto ela poderá dizer ao Corinthians: pode contratar
outra. Estou fora. Não vou reduzir o meu orçamento, porque é o mínimo para
garantir uma boa execução e no tempo necessário!
Ai quero ver a Serpal confirmar o orçamento para tudo: estádio
mais entorno, atendendo a todas as exigências da FIFA para a abertura.
Se ela está imaginando que as exigências da FIFA são
"frescuras" que podem ser contornadas "pode tirar o cavalinho da
chuva".
Enquanto isso, as obras não caminham e o tempo vai passando.
São Paulo já perdeu a Copa das Confederações e o Centro de
Mídia. Vai perder a abertura e se continuar com essa "lenga-lenga"
vai ficar inteiramente fora da Copa, sem nenhum jogo presencial na cidade.
Acompanhará pela televisão nas casas, nos bares e nas Fan-fests.
Alguma autoridade precisa ter a coragem de afirmar, antes
que a FIFA diga, que São Paulo não fará o estádio para a abertura ou ficará
fora.
O mais grave é que a FIFA, CBF e COL que não agem com
seriedade, cobram seriedade dos outros.
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Copa 2014
Era uma vez, num lugar muito distante...
Ainda sem contrato assinado e recursos necessários para a obra, SCCP inicia terraplangem do terreno em Itaquera.
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Blog do Juca,
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Teixeira traça plano para manter DNA da família no poder
Reprodução: ESTADÃO.COM.BR
Sílvio Barsett
Perfil - JOANA HAVELANGE, Diretora executiva do Comitê
Organizador do Mundial
Diretora executiva do Comitê Organizador da Copa de 2014,
Joana Havelange nem tinha nascido ainda quando o avô, João Havelange, encerrou
em 1974 um ciclo de 16 anos como presidente da Confederação Brasileira de
Desportos (CBD, entidade que comandava o futebol) e iniciou um longo período à
frente da Fifa - até 1998.
Um ano, depois, já adolescente, Joana viu o pai, Ricardo
Teixeira, tomar o controle da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, aos
poucos, estender seu domínio sobre o futebol nacional e sul-americano por mais
de duas décadas.
Teixeira vai dirigir a CBF até 2014. Após o Mundial,
pretende imitar o ex-sogro e seguir em classe executiva para Zurique, sede da
Fifa.
A família, porém, não deve perder o filão. Avô e pai já
definiram quem deve ditar o ritmo do esporte mais popular do País, sabe-se lá
por quanto tempo: Joana Havelange, 33 anos, formada em administração, com
pós-graduação em marketing, ex-jogadora profissional de basquete nos Estados Unidos
e leitora apaixonada de João Havelange - o Dirigente Esportivo do Século XX.
Seu exemplar do livro lançado em fevereiro, no Rio, é
agraciado com uma dedicatória afetuosa do autor - uma retribuição ao texto
estampado na contracapa em que Joana declara sua gratidão ao presidente de
honra da Fifa. "Pelo carinho e aprendizado no doce convívio, pelo seu
exemplo de liderança, conselhos e ensinamentos profissionais, você, meu avô, é
tudo para mim, é hoje a maior influência na minha vida."
Um dos trunfos da jovem dirigente que já atuou no mercado
financeiro, a exemplo do pai, é a versatilidade em idiomas. Fala inglês,
francês e espanhol com fluência. Isso facilita sua projeção em seminários,
congressos e workshops internacionais promovidos pelo Comitê Organizador da
Copa (COL) e pela Fifa.
Eloquência
O sobrenome vale mesmo como uma credencial de luxo. Os mais
antigos da Fifa, como o atual presidente, Joseph Blatter, e colegas do avô no
comitê executivo, lhe são extremamente gentis. No Brasil, as reverências são
ainda mais eloquentes quando partem de outros dirigentes esportivos ou dos comitês
das 12 cidades que vão receber jogos no Mundial.
Para o consultor jurídico do COL, Francisco Müssnich, Joana
"é uma profissional extremamente capaz e dedicada". Há quem faça
elogios, mas com ressalvas à perpetuação da família no poder do futebol.
"É jovem, dinâmica. Quanto a isso, tudo bem. Outra coisa é a CBF ter que
passar para as mãos dela, como herança. Isso não existe. A CBF não é
Império", conclui o presidente da Federação de Futebol de Pernambuco,
Carlos Alberto Oliveira.
Reservada diante de estranhos ou em eventos públicos, Joana
Havelange parece mais desinibida na presença de amigos. Às vezes, não mede
esforços para agradar. Não faz muito tempo, participou de um jantar num
restaurante japonês, no Rio, com um grupo de 15 pessoas. Na hora da conta,
pediu silêncio, levantou a voz e recebeu aplausos: arcaria com as despesas.
No COL, no entanto, é uma figura blindada. Isso se acentuou
ainda mais por causa das recentes denúncias na Europa de que Ricardo Teixeira e
João Havelange estariam envolvidos em atos de corrupção. Com autoridade, a
diretora do comitê mantém contato com as 12 sedes do Mundial, cobra prazos,
convoca reuniões por e-mails e, às vezes, passa a imagem de quem se preocupa
apenas com o sucesso do COL - uma empresa privada presidida por Ricardo
Teixeira e criada a partir de recursos da Fifa.
Representantes do governo federal já reclamaram mais de uma
vez que falta a Joana uma visão mais ampla do Mundial, de seu legado.
A discrição no trabalho evita constrangimentos
Joana é avessa a entrevistas, foge dos holofotes. Já o outro
diretor executivo do COL, Ricardo Trade, não parece ter a mesma cautela. Em
fevereiro, ele informou que o Brasil poderia recorrer a "esquemas
alternativos" para solucionar o problema da falta de estrutura nos aeroportos.
Teixeira não gostou da repercussão de suas declarações e o repreendeu.
Assídua
A filha do presidente da CBF e do COL dispõe de uma sala e
de alguns funcionários no condomínio Le Monde, numa área nobre da Barra da
Tijuca. O comitê ocupa um andar inteiro no edifício Toronto 1000. Joana vai
quase todos os dias ao local, cumpre à risca uma rotina que inclui muitas
viagens e troca de telefonemas diários com o pai.
Ultimamente, ela tem se deslocado todas as semanas para a
Marina da Glória, a fim de organizar o espaço que vai abrigar no final de julho
o sorteio preliminar dos grupos das Eliminatórias do Mundial. O primeiro evento
oficial da Copa deve atrair centenas de jornalistas e dirigentes de vários
países.
Antes de atuar no COL, Joana apostou seu futuro no mundo da
moda. Foi sócia de uma grife de bolsas, a Jo Havelange, e participou de
exposições na Feira de Prêt-à-porter, em Paris, e outras em Nova York, Rio e
São Paulo. O negócio não avançou como ela queria.
Em outubro de 2007, com a confirmação de que o Brasil seria
a sede do Mundial de 2014, Ricardo Teixeira começou a semear a ideia de que
Joana deveria se interessar mais pelos negócios do futebol. Ela resistia.
Joana teve experiência no planejamento de dois campeonatos
mundiais de futebol de areia, promovidos pela Fifa, em 2005 e 2006, mas não
queria abrir mão das horas de lazer em sua cobertura na Barra da Tijuca, com
vista para o mar. Conversou sobre isso com o pai e também ouviu o avô.
Altas receitas
Pouco a pouco, um argumento sólido a convenceria de que a
CBF é uma fonte inesgotável de bem-aventuranças. Somente em 2010, a entidade
recebeu cerca de R$ 200 milhões de patrocinadores. Com a proximidade da Copa,
as receitas tendem a se avolumar. Recursos, prestígio e nome estariam a serviço
de Joana Havelange para um novo salto pós-2014.
Num discurso em setembro do ano passado, numa conferência
realizada no Rio, Joana deu sinais de que assimilara a missão ao ressaltar o
desafio do COL em fazer um Mundial com transparência e credibilidade. Depois,
sinalizou o interesse pela abrangência da Copa. "Nossa preocupação é com a
imagem que vamos passar para o resto do mundo."
Um Mundial bem organizado e lucrativo seria o ato final de
Teixeira para tentar a presidência da Fifa.
Até 2014, Joana e os demais diretores do COL vão desfrutar
de salários pomposos. Não são revelados. Mas as especulações menos ousadas
indicam que um dirigente recebe no mínimo R$ 50 mil por mês. Os valores são
corrigidos gradativamente.
No ano da Copa, Ricardo Teixeira vai alcançar a incrível
marca de 25 anos como presidente da CBF, em cinco reeleições sem adversários de
peso. Somados aos 16 anos de João na CBD, a família ficaria apenas a nove anos
de completar meio século de controle do futebol brasileiro - não sequencial por
que houve um vácuo de 15 anos entre o último mandato de João e o primeiro de
Teixeira.
Se tudo correr como querem o pai e o avô, Joana Havelange,
torcedora do Flamengo, não vai deixar o DNA do futebol brasileiro trocar de
endereço. Uma projeção que segue a lógica do que representa o poder na CBF nas
últimas décadas. Joana, uma das mulheres mais influentes do Brasil hoje, tem
uma filha, Júlia, e um filho. O nome dele é João.
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Informação
A “ética” da Fifa
Reprodução: Blog do Juca Kfouri
Imagem: Ana Carolina Fernandes/Folhapress |
A “ética” da Fifa é a de inocentar aliados e culpar adversários, que passam a ser tratados feito inimigos.
Assim está sendo feito com Jack Warner, por exemplo, um dos mais corruptos cartolas do futebol mundial, presidente há décadas da Concacaf e velho parceiro de João Havelange e Josep Blatter, tanto que é vice-presidente da Fifa desde 1997.
Agora afastado ele já começa a falar.
E poucos têm tanto a dizer, gângster que é.
A “inocência” decretada de Blatter e Ricardo Teixeira é risível.
A de Blatter por motivos óbvios, pois não seria o seu Comitê de “Ética” que haveria de condená-lo.
A de Teixeira em relação ao que disse o lorde inglês não é menos óbvia, já que a alegada conversa entre ambos não foi gravada e é, portanto, impossível de ser provada.
O que deve preocupar o presidente da CBF é outra coisa: a iminência da divulgação, pela Justiça da Suíça, como já determinado por um juiz da cidade de Zug, da sua confissão, e de João Havelange, de ter recebido dinheiro indevido da falida ISL.
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Informação
Jovem Henrique Miranda é nova esperança do São Paulo
Reprodução: ESTADÃO.COM.BR
Imagem: Rubens Chiri/Site Oficial do SPFC |
Em novembro passado, pouco mais de um mês depois de assumir o São Paulo, o técnico Paulo César Carpegiani visitou o CT da base do clube, em Cotia, em voltou impressionado com um jogador juvenil. "Teve um em especial que me chamou a atenção. Tem um perfil que eu gosto, é rápido e inteligente", destacou o treinador na época, sem revelar quem seria o jovem promissor.
Neste sábado, o segredo foi revelado. O lateral-esquerdo Henrique Miranda, agora com recém-completados 18 anos, é a nova grande esperança da base tricolor. O jovem fez seu primeiro jogo como profissional substituindo Juan no intervalo da partida contra o Figueirense, no Morumbi. Ele não sentiu o peso da responsabilidade, sendo um dos melhores são-paulinos em campo.
"Eu estava esperando uma oportunidade, mas fui pego de surpresa. Não esperava que fosse tão rápido. E, felizmente, consegui mostrar meu futebol e ajudar o time a sair com a vitória. No começo dá aquele frio na barriga, mas depois que a bola rola tudo passa", disse Miranda, que passou a usar também o "Henrique" no nome para não ser confundido com o zagueiro de mesmo sobrenome.
Henrique Miranda teve adiada sua estreia duas vezes. Carpegiani desejava promovê-lo já no ano passado, mas foi convencido pela diretoria a adiar o irremediável para que houvesse tempo de o clube se precaver em relação ao contrato do jogador. Depois, perdeu o jogador para a seleção brasileira sub-18. Com a saída de Junior Cesar, exatamente para abrir espaço a Miranda, o jovem ganhou sua primeira chance.
E engana-se quem pensa que o garoto ficará satisfeito em substituir bem Juan quando necessário. Depois de 45 minutos como profissional, ele já fala em ser titular do São Paulo. "Estou trabalhando para ser titular, para conseguir o meu espaço. Vou seguir treinando forte para ser escalado. Agora é ir com calma, pois ainda tenho muita coisa para aprender", completou Miranda.
Carpegiani deve dar mais oportunidades ao garoto. "Dos meninos que eu fui ver lá em Cotia, o Henrique era um que me impressionou. Acho que só vai ter progresso agora com continuidade. Tem um futuro brilhante. Ele joga fácil, chega na frente. Um menino que tem características espetaculares para a posição", ressaltou o treinador.
Henrique Miranda é o segundo jogador da equipe que disputou a Copa São Paulo este ano a ter uma oportunidade no time de cima. Antes dele, o zagueiro Luiz Eduardo já havia atuado como titular em algumas oportunidades. O volante Rodrigo Caio e o lateral-direito Lucas Mendes também já foram promovidos, assim como o goleiro Leonardo, que está sendo observado na Barra Funda.
O quinteto faz parte da terceira geração desta nova fase de aproveitamento de jogadores formados em Cotia, a ''geração 93'' (atletas nascidos em 1993). A ''geração 92'' tem dois titulares: Lucas e Casemiro, enquanto a ''geração 91'' é representada por Wellington, Bruno Uvini, Henrique e Zé Vitor. Todos, além de Willian José, correm o risco de desfalcar o São Paulo em agosto se forem convocados para o Mundial Sub-20.
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Elenco
Ultimato
Reprodução: Painel FC
Repercutiu mal na Fifa e no Comitê Organizador Local a
informação de que o governador Geraldo Alckmin pretende insistir para que São
Paulo receba jogos da Copa das Confederações. Para cartolas da entidade, a
chance de isso ocorrer é zero. Eles afirmam que as autoridades paulistas vivem
num mundo de sonhos e não encaram a realidade. E sugerem que elas mostrem algum
progresso na arena de Itaquera.
Contagem regressiva
Na Fifa, dizem que, pela inércia das autoridades, está cada
vez mais perto o dia do anúncio de que São Paulo não receberá a abertura da
Copa. E afirmam que existe uma chance de a cidade ser descartada do Mundial-14.
Origem
Os
cartolas da Fifa e do COL apontam que tudo seria diferente se o comitê paulista
não tivesse perdido tempo insistindo no Morumbi. Argumentam que poderiam ter
ganhado tempo se tivessem reconhecido antes que aquela arena não conseguiria
cumprir as exigências.
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Copa 2014
Olho no lance
Reprodução: Direto da Fonte
Juvenal Juvêncio provou a legalidade de seu terceiro mandato
à frente do SPFC no TJ-SP. Mas a oposição não se deu por satisfeita e entrou
com reclamação no Supremo Tribunal Federal, semana passada.
Carlos
Miguel Aidar, do Aidar SBZ, que cuida do time no caso, diz estar confiante na
autonomia dos clubes para decidir questões como essa no âmbito do conselho
deliberativo. E não de assembleias gerais, como sugerem os opositores a
Juvêncio.
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Eleições
sábado, 28 de maio de 2011
Justiça cassa divisão do título brasileiro de 1987 com Flamengo
Reprodução: ESTADÃO.COM.BR
A polêmica em torno do campeão brasileiro de 1987 está
oficialmente de volta. Nesta sexta-feira, o Sport informou em seu site oficial
que a Justiça Federal derrubou a resolução da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) que dividia o título daquela edição entre Flamengo e o clube
pernambucano, anunciada em fevereiro deste ano.
Segundo o diretor jurídico do Sport, Arnaldo Barros, a CBF
tem agora um prazo de 48 horas para atender a solicitação da Justiça.
"Acabei de pegar a decisão, que foi no sentido de expedir uma carta
precatória para a CBF na pessoa do Sr. Ricardo Teixeira ou de quem responder
por ele, dando um prazo de 48 horas para que ele revogue a resolução número 2
de 2011", disse.
"Ele ainda tem o mesmo prazo para editar uma nova
resolução afirmando expressamente que o Sport é o único campeão do Campeonato
Brasileiro de 1987", continuou o advogado rubro-negro no comunicado postado
na página oficial do clube.
Barros disse ainda que a entidade que comanda o futebol
brasileiro pode ser punida caso não cumpra a decisão. "Se ele não atender
a determinação, terá penalidades. Uma delas é uma multa de R$ 500,00 enquanto
perdurar o descumprimento e até uma apuração de crime por desobediência",
concluiu o diretor jurídico.
O reconhecimento da CBF fazia com que o Flamengo
tivesse o mesmo número de conquistas do Campeonato Brasileiro que o São Paulo
(seis), o que lhe conferia a Taça das Bolinhas. Diante da provável reviravolta,
a novela em torno de quem deve ficar com o troféu também deve voltar a fazer
parte do noticiário esportivo.
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Informação
São Paulo procura parceiro para reforma de vestiários
Reprodução: De prima
O São Paulo busca um parceiro para viabilizar a
construção de novos vestiários para o Morumbi. O clube quer colocar as novas
instalações no centro do campo, como os principais estádios do mundo e aqueles
que são usados nas Copas. Os vestiários antigos seriam transformados em
camarins para artistas que se apresentarem no estádio no anfiteatro de 25 mil
lugares, usando parte da arquibancada.
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Morumbi
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Até a Odebrecht já quer se livrar
A Odebrecht fechou um acordo com o SCCP para que ele
consultasse no mercado as condições oferecidas por outras construtoras para
erguer seu estádio.
A empresa diz que abriu mão da exclusividade para acabar com o "desconforto
que gerava na negociação".
Ontem, a coluna Painel FC revelou que a Prefeitura de São
Paulo impôs pena à construtora caso não cumpra o prazo: se não concluir as
obras do estádio até dezembro de 2013, a Odebrecht terá de devolver o terreno à
prefeitura "sem direito a retenção ou indenização a qualquer título pelas
benfeitorias executadas".
Como o dinheiro para a construção
do estádio ainda não está garantido, é provável que a construtora esteja querendo se livrar do abacaxi.
Fonte: Folha.com
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Copa 2014
E agora Kassab?
O ESTADÃO.COM.BR divulgou hoje que a Fifa decidiu que São
Paulo não participara da Copa das Confederações em 2013 e que o Centro de Mídia,
instalação mais lucrativa do evento, será no Rio de Janeiro.
Até aí nenhuma grande novidade.
Porém, a escolha do Rio para abrigar Centro de Mídia sinaliza
que a abertura da Copa de 2014 também será na capital carioca.
Sendo assim, já que a São Paulo não receberá a abertura da
Copa, qual a razão do prefeito Gilberto Kassab destinar R$ 240 milhões de dinheiro público ao Itaquerão?
O Morumbi já não contempla as exigências
da Fifa para os demais jogos sr. Prefeito?
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Copa 2014
Coates: o Lugano melhorado?
Reprodução: Jornal da Tarde
Moreno Bastos
No momento em que a defesa do São Paulo, setor mais
eficiente da equipe nos últimos anos, passa por um desmanche, cresce a
expectativa para a chegada do uruguaio Sebastián Coates.
Com a saída antecipada de Alex Silva – somada ao adeus de
Miranda, que no fim de junho vai para o Atlético de Madrid –, o jogador do
Nacional, de 20 anos, tornou-se a aposta dos dirigentes tricolores para que a
zaga volte a viver de glórias.
A expectativa faz sentido. Praticamente desconhecido do
público brasileiro, ele foi indicado pelo compatriota Diego Lugano e é a
principal promessa do futebol uruguaio, que vive ascensão depois do quarto
lugar obtido na Copa do Mundo da África do Sul em 2010.
“É o melhor zagueiro do Uruguai. Melhor do que os que jogam
na Europa também”, afirmou o jornalista Daniel Rosa, do jornal uruguaio El
País.
Ele descreve as características de Coates. “Tem boa estatura
e faz muitos gols de cabeça. Além disso, tem velocidade para os desarmes. Ele
lê bem as jogadas e se antecipa aos atacantes tanto por cima, como por baixo.”
E o jornalista foi mais longe ao falar de “Luganito” –
apelido do zagueiro em alusão ao ídolo são-paulino.
“Coates é melhor do que o Lugano. É um jogador que recebe
poucos cartões e não faz faltas para parar os adversários.”
Fora da Copa América?
Mas todas essas qualidades não devem colocar Coates na
convocação de Oscar Tabárez para a Copa América. O treinador pretende manter os
zagueiros que disputaram a Copa na África: Lugano, Godín, Scotti e Victorino
(que joga no Cruzeiro).
Para o jornalista uruguaio, a decisão de Tabárez é uma
questão de respeito pelo elenco que fez história no último Mundial.
“Coates já atingiu um nível técnico superior ao dos outros.
Vai à seleção após a Copa América.”
Assim como no Brasil, no Uruguai também se fala sobre a
possível vinda de Coates para o Tricolor. A imprensa de lá confirma o acerto
entre o empresário do jogador, Matias Pittini, e o São Paulo. O que falta é
convencer o Nacional a reduzir o valor pedido para liberá-lo.
Segundo a imprensa uruguaia, o clube de Montevidéu pretende
negociar Coates por US$ 5 milhões (R$ 8 milhões). A diretoria do São Paulo fez
uma contraproposta um pouco abaixo desse valor para adquirir 80% dos direitos
do beque, deixando 20% para o Nacional. Dessa forma o clube uruguaio poderia
ganhar de novo se o atleta for negociado com o futebol europeu.
O vice-presidente são-paulino João Paulo de Jesus Lopes
admitiu esta semana que a negociação está em curso, mas caminha a passos lentos
porque o presidente do clube uruguaio estava viajando. O Tricolor contará com a
ajuda de um investidor para bancar a contratação.
Confirmado o acerto, Coates será o 18º uruguaio
na história do Tricolor.
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Mercado da bola
Odebrecht fez orçamento de R$ 1,5 bilhão
Reprodução: Folha.com
O orçamento de R$ 1.064.551.029 dado pela Odebrecht e que
assustou os envolvidos na organização Copa em São Paulo não foi o maior
apresentado pela empreiteira.
A Folha apurou que, antes de estimar esse valor, a Odebrecht
chegou a realizar uma cotação de R$ 1.551.299.008 para a construção do estádio
-mais que o dobro do estimado pelo Corinthians para o Itaquerão, R$ 650
milhões.
Pontos como a terraplanagem, a cobertura e as instalações da
arena foram grandes impulsionadores do preço da obra.
Pela cotação mais cara, esses três itens custavam
respectivamente R$ 42,1 milhões, R$ 161,9 milhões e R$ 171,7 milhões.
Já no orçamento otimizado apresentado pela Odebrecht, ao
qual a Folha teve acesso, a terraplanagem, por exemplo, teve o custo reduzido
para R$ 26,9 milhões. O da cobertura, para R$ 102,8 milhões. Das instalações,
para R$ 162,5 milhões.
"Nosso orçamento para fazer a terraplanagem, por
exemplo, sai por menos de R$ 30 milhões", afirmou Juan Quirós, presidente
da Advento, quando confrontado com os números.
O arquiteto Aníbal Coutinho, autor do projeto, falou que não
teve acesso aos orçamentos da Odebrecht. "O Corinthians pediu o projeto
com o objetivo de apresentar a outras construtoras. Eu enviei", disse
Coutinho. "Esse tipo de consulta de preços é normal no mercado."
Procurada, a assessoria da Odebrecht disse que o
contrato com o Corinthians a impedia de falar sobre o tema.
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Copa 2014
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