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Em 15 de junho de 2012 Ney Franco fazia sua estréia no comando Tricolor e me enchia de esperanças de finalmente voltarmos a ter um técnico que pudesse nos colocar novamente no caminho das vitórias.
Ney vinha de um trabalho bem sucedido nas seleções de base da CBF, era jovem e já tinhas boas conquistas no currículo.
Seu comportamento calmo parecia o ideal para lapidar os garotos que haviam subido da base e para administrar os egos das estrelas do grupo.
Nada disso se confirmou.
Ney bateu de frente com líderes da equipe, não teve a paciências necessária com os garotos, principalmente com Casemiro, e não conseguiu dar um padrão tático ao time.
Na minha opinião o melhor momento do Tricolor, que foi na conquista da Copa Sul-Americana, não se deveu ao esquema 4-3-3 adotado e sim a excepcional performance de Lucas, que jogou muito.
Mas o craque foi embora e Ney Franco se transformou no Rei das improvisações. O resultado foi o primeiro semestre jogado no lixo.
Aí veio o Brasileirão e o professor foi taxativo: "As improvisações acaram!"
Foram quinze dias de concentração integral em no CFA de Cotia.
E não houve nenhum progresso.
As improvisações e indefinições continuaram: Paulo Miranda, que de afastado passou a titular da lateral direita no ano anterior, foi promovido a quarto-zagueiro titular jogando pelo lado esquerdo.
Escalado como lateral direito, o Douglas atua como meia atacante (lá atrás é que se virem), e o Rodrigo Caio (coitado) chegou a jogar em três posições diferentes numa mesma partida (até na lateral esquerda!).
Pior: Passadas 5 rodadas ainda não temos esquema tático definido. Voltamos ao 4-3-3? E quando Jadson retornar da seleção? O Ganso volta para o banco ou iremos mudar novamente o esquema?
Estou completamente desanimado com os rumos desse time.
Mas, como já errei ao defender a contratação de Ney Franco, espero estar errado novamente.