Blog by Guedex
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terça-feira, 6 de abril de 2010

O Poderoso Chefão - O jogo

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O tabuleiro
Em 2009 a CBF tirou da FBA (Futebol Brasil Associados), entidade equivalente ao Clube dos 13, o direito de organizar a série B, e com isso, de negociar as cotas de televisão. Contrariando os interesses dos clubes, a CBF não reajustou os valores dos contratos e passou a oferecer apenas R$ 30 milhões aos clubes (menos da metade do a FBA havia se comprometida a pagar). Esse novo contrato, com a redução das cotas, precisava da anuência do Clube dos 13, pois afetaria a arrecadação de quatro de seus membros (Vasco, Portuguesa, Bahia e Guarani), que estavam disputando a série B, e também porque havia emprestado dinheiro à FBA.

Fábio Koff, mesmo pressionado por Teixeira, resolveu não assinar esse contrato pois somente o Vasco, em acordo com a Rede Globo, havia conseguido manter sua cota, os demais não. A recusa causou um distanciamento entre as duas entidades e Ricardo Teixeira percebeu que o C13 planejava “voar com suas próprias asas”.

O contrato de transmissão da Série A que vai até 2011, será renegociado no final deste ano e Koff pretende um aumento entre 60% e 70%. Caso a atual detentora dos direitos (leia-se Rede Globo) não concorde, abre-se concorrência, posição que tem em Juvenal Juvêncio seu maior defensor, e que vai contra os interesses da Globo, parceira histórica da CBF.

A relação que já não era amistosa, passou a ser de confronto, e Ricardo Teixeira resolveu lançar Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo e sócio da empresa que negocia os espaços publicitários em locais de amistosos da seleção brasileira, como seu candidato à presidência do Clube dos 13. Com Kleber, Teixeira manteria o C13 “sob suas asas”.

O objetivo
Por exigência da Fifa, a CBF será a responsável por organizar a Copa de 2014, e Ricardo Teixeira sabe que sozinho, não terá condições de administrar o futebol e tudo o que envolve o evento (obras nos estádios, infra estrutura, questões legais, etc), e por isso pretende delegar ao C13 a organização da Série A.

Com um aliado no comando do Futebol brasileiro, Teixeira poderia se dedicar exclusivamente a realização da Copa, projeto fundamental para que possa alcançar seu objetivo maior: suceder Joseph Blatter na presidência da Fifa, cuja eleição será em 2014.

As peças
- Marco Polo Del Nero: Presidente da FPF e desde o início defensor da construção de uma nova arena. Desafeto de Juvenal Juvêncio
- Marcelo Campos Pinto: Executivo da Globo que Ricardo Teixeira escolheu para sucedê-lo na CBF
- Juvenal Juvêncio: Maior defensor da quebra do monopólio da Globo e de que os direitos televisivos sejam disputados através de concorrência
- Andrés Sanches: Veto ao Morumbi abriria caminho para receber um estádio construído pelo Estado
- Morumbi: Mesmo com aprovação da Fifa, indicação depende do comitê Local, presidido por Ricardo Teixeira

Cartas do mal
- Prometer redução da pena de interdição do Couto Pereira, estádio do Coritiba
- Oferecer ajuda financeira ao Botafogo
- Vetar Morumbi como sede da abertura da Copa 2014
- Entrega da “Taça das Bolinhas”
- Apoiar a construção de um novo estádio para futuro repasse ao Corinthians
- Ameaça de criação de uma nova liga brasileira em caso de derrota no C13

2 comentários:

Adalberto disse...

Boa Guedex, vi que até o Juca reproduziu sua montagem. Parabéns.
Vc viu a entrvista que o Estadão divulgou hoje com o Oscar?
fiquei indignado, reproduza no teu blog...vamos detonar esse trouxa mimado...
abç

Guedex disse...

Adalberto, vi a entervista sim, Daqui a pouco jpá estou postaqndo minha opinião.

Abraços!

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