Reprodução: Folha de São Paulo
Estádios da Copa têm pontos cegos e poucas vagas de estacionamento
Rodrigo Mattos
Enviado especial a Johannesburgo
Rodrigo Bueno
Enviado especial à Cidade do Cabo
A Fifa comercializou 9.200 ingressos em pontos cegos para a Copa de 2010.
Estádios como Ellis Park e o Green Point têm quantidade de estacionamento reduzida. E a visão do campo é distante em arenas como a da Cidade do Cabo.
As vias que levam ao Soccer City viveram colapso de trânsito no dia da partida de abertura da competição.
Certas instalações estão localizadas longe da sede da final do Mundial. Os torcedores não estão protegidos da chuva no Green Point.
Todos esses itens foram apontados como defeitos no estádio do Morumbi pela Fifa e pelo COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014, mas acabaram ignorados na África do Sul pela entidade que rege o futebol mundial.
Foi exigido do estádio do São Paulo uma reforma de R$ 630 milhões para, entre outros pontos, superar essas faltas de estrutura.
O clube apresentou garantias para um projeto mais modesto, orçado em R$ 265 milhões, e que não corrigia as deficiências de visibilidade. Isso motivou o COL a eliminar o Morumbi de 2014.
Em sua primeira visita ao estádio são-paulino, a principal reclamação da Fifa foram os pontos cegos. Mas, na África, a entidade colocou à venda 14.200 bilhetes com "obstruções na visão". Restam 5.000 à venda.
"Cobramos menos por essas entradas", afirmou o diretor de comunicação da Fifa, Nicolas Maingot.
Os bilhetes são enquadrados na categoria 4, disponível só para sul-africanos. O valor mínimo para essas entradas é de 140 rands (R$ 33).
Outra exigência da Fifa para o Morumbi era estacionamento disponível: 10 mil vagas para carros.
Espremido no bairro de Hilbrow, o Ellis Park tem pouco espaço para colocar veículos. Arena com concepção verde, o Green Point estimula o transporte a pé ou de bicicleta até o estádio.
Os três andares do Morumbi, alegava a Fifa, deixam o torcedor mais distante do campo. É a mesma reclamação que fazem jornalistas em jogos na Cidade do Cabo.
A Fifa ainda reclamou das instalações para VIPs e imprensa serem postas fora e longe do estádio. Há departamentos do Soccer City, como o centro de credenciamento, que estão a pelo menos 1 km da porta da arena.
Outra exigência era que o Morumbi tivesse uma cobertura para proteger torcedores. No Green Point, de fato, há uma cobertura. Mas como o local fica próximo do mar por indicação da Fifa, o forte vento faz o público ficar ensopado com a chuva e abandonar seus lugares.
O Loftus Stadium, em Pretória, tem uma estrutura antiga como a do Morumbi, mas seus camarotes estão em bem pior estado, com aspecto de velhos. Receber bem VIPs era outra exigência ao estádio são-paulino.
Nota do blog: Reparem que na maioria dos estádios, algumas cadeiras das as primeiras fileiras da arquibancada estão cobertas por panos, indicando que naqueles lugares não há visibiliudade.
2 comentários:
o erro do são paulo foi tentar bancar a abertura. confirmasse o projeto inicial desde o começo não haveria o pretexto que o excluiu. não podiam prever? talvez um pouco mais de sensibilidade para as dificuldade politicas/economicas pudesse mudar esse quadro. mas o são paulo agiu dignamente, foi até onde deu, sem insanidade. será q ainda reverte? não duvido, mas o q me importa é o morumbi ter sua reforma, com ou sem copa.
SÉRGIO GUEDES, PELO AMOR DE DEUS MANDA UMA NOTÍCIA BOA AE....NÃO AGUENTO MAIS COISA RUIM, É MORUMBI FORA DE COPA, ANDRÉS SANCHES FELIZ DA VIDA, CBF FUDENDO O SÃO PAULO, É JANELA DE TRANSFERÊNCIA QUE DIMINUE E O INTER VAI SE REFORÇANDO PARA O CONFRONTO, AGORA É O FDO DESSE OSCAR QUE ASSINA CONTRATO COM ELES...PORRA...NÃO TEM NADA DE BOM NESSA MERDA?
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