A Folha de São Paulo publicou no dia 12 último, uma série de matérias sobre a altura e distância exigida pela Fifa para das placas publicitárias que rodeiam o gramado dos estádios que serão sedes da Copa 2014.
Resumindo: hoje no Brasil as placas tem altura entre 70cm e 80cm e a Fifa quer aumentá-las para 1m. Além disso a entidade quer que elas estejam a uma distancia entre 4 e 5 metros das linha do gramado. Tudo para aumentar a exposição de seus patrocinadores nas transmissões de TV.
Essas duas medidas se adotadas, prejudicariam a visão dos expectadores do anel inferior dos estádios, e para corrigir o problema sua angulação precisaria ser aumentada.
No Caso do Morumbi isso implicaria em praticamente demolir todo anel inferior e reconstruí-lo novamente. Além disso o gramado também precisaria ser rebaixado. Estes foram os motivos para que a reforma do estádio subisse para mais de R$ 630 milhões.
Pois bem, vamos voltar às matérias publicadas pela Folha. Na reportagem há duas Informações “interessantes”:
Primeira:
O vice de patrimônio do Internacional, Emídio Ferreira, que toca a reforma do Beira-Rio, deu a seguinte declaração:
"Somos contrários ao tamanho da Fifa. É um absurdo. O problema não é só custo. Vamos ter que alterar o projeto."
Ainda segundo o dirigente colorado, o clube está fazendo testes de visibilidade com protótipos para determinar como ficará o setor inferior
Ora, se o Beira Rio ainda não tem essa questão resolvida como foi aprovado pela Fifa?
Segunda:
Procurada pela reportagem, a Fifa afirmou que "nenhuma decisão foi tomada ainda em relação à exata altura das placas publicitárias para a Copa-2014". Já o COL (Comitê Organizador Local), presidido por Ricardo Teixeira, informou que só a Fifa poderia falar do assunto.
Ou seja, se ainda há definição sobre o assunto, porque fazer a exigência ao Morumbi?
Espero que a diretoria tricolor, no tempo certo, cumpra a promessa de revelar os reais motivos do veto ao Morumbi, assim como espero também, que a nação tricolor reflita bem sobre seu voto nas próximas eleições.
Matérias publicadas pela Folha:
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