Reprodução: Portal 2014
2010 terminou, 2011 começou. Lula saiu, Dilma entrou. Mas o
estádio de São Paulo para a Copa continua indefinido.
E este blog volta, já em 2011, com as mesmas dúvidas que
ficaram de 2010.
As promessas de definição são para janeiro. Na segunda
quinzena.
Talvez o tempo para tentar convencer o novo Governador
Alckmin para completar os recursos que faltariam.
No Governo Federal muda a Presidência, mas não muda o
Ministro dos Esportes, tampouco o Presidente do BNDES. Pode mudar alguma
diretoria.
Mas é certo que o BNDES irá financiar o empreendimento,
desde que demonstrada a viabilidade do seu retorno econômico. Fora o apoio
financeiro, sem retorno, a galpões de triagem para cooperativa de catadores, o
BNDES só empresta. E com boas garantias.
A marca Corinthians é valiosa, mas o BNDES a aceitará como
garantia de um eventual empréstimo para o clube? O clube não quer tomar o
empréstimo. Então quem vai tomar o empréstimo é a construtora. E as garantias?
Se o Corinthians não dá a garantia, terá que ser com o
patrimônio da construtora.
E qual será a contrapartida? A “colateral”, como se diz no
setor.
Por enquanto só existem promessas e declarações mutuamente
usadas para dizer que está tudo certo e vai ser efetivado.
Diversamente do Presidente do COI, nem o Presidente da FIFA
ou o seu Secretário Executivo não aproveitaram o final do ano para vir ao
Brasil para a inspeção das obras e demais providências.
Nem mesmo para prestigiar a posse da nova Presidente.
Mas, passadas as festas, certamente começarão as cobranças
mais fortes.
E como a gerentona Dilma Rousseff reagirá a essas cobranças.
Ela não gosta de ser cobrada. Procura-se antecipar.
Ao contrário de Lula, que deixava sempre correr solto para
decidir sob pressão, preferencialmente na undécima hora.
O Governo Federal vai assumir o comando das providências
para a Copa 2014 ou vai continuar deixando a cargo dos Governos Estaduais,
Municipais ou clubes?
O Brasil não vai fazer feio (nem mesmo em campo) na Copa
2014. A sua capacidade de dar um jeito é imensa. E já demonstrou a capacidade
de organizar grandes eventos internacionais.
O problema é sempre o custo e a angústia. Precisará ser tão
sofrido?
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