Blog by Guedex
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terça-feira, 31 de maio de 2011

Luz vermelha



Novo escândalo acende a luz vermelha na Fifa.

Dutos viram motivo de jogo de empurra

Reprodução: Folha.com

Em um dia que teoricamente trouxe boas notícias aos corintianos, Odebrecht e Petrobras foram protagonistas de uma nova polêmica: ninguém quer assumir o custo do desvio dos dutos da estatal que correm por baixo do terreno onde será erguido o estádio do clube.
"Quem vai bancar [a obra] é a Petrobras. A mudança dos dutos não consta no orçamento da Odebrecht", informou ontem Frederico Barbosa, gerente de operação da empreiteira, responsável pela obra do Itaquerão.
"A Petrobras já foi avisada de que a obra começou. Estamos esperando os técnicos virem para iniciar [a remanejar os dutos]. Não deve demorar, deve ser nos próximos dias, mas é uma obra paralela. Vão tirar os dutos do estacionamento do projeto e colocá- -los no limite do terreno."
Consultada pela reportagem ontem, a Transpetro, braço de logística da Petrobras, informou que, para a estatal, não houve mudança alguma e que o cenário continua igual: a responsabilidade sobre os custos do reposicionamento dos dutos é dos empreendedores do estádio.
O valor da obra de desvio atinge R$ 30 milhões.

Federação Inglesa pede adiamento da eleição na Fifa

Reprodução: Terra

Blatter é candidato único para o pleito de quarta/Imagem: Reuters


A Federação Inglesa de Futebol (FA) pediu nesta terça-feira o adiamento da eleição presidencial da Fifa, programada para quarta. A causa da requisição britânica é a crise na entidade.
Presidente da FA, David Bernstein defendeu o adiamento como forma de "dar mais credibilidade ao processo" e para que algum candidato alternativo de reforma possa concorrer no pleito. O atual mandatário da Fifa, Joseph Blatter, concorria com Mohamed Bin Hammam, do Catar, que retirou a candidatura por supostos casos de corrupção.
Bernstein disse ainda que os fatos registrados nos últimos dias na Fifa "reforçaram" a decisão adotada pela entidade britânica de abster-se no congresso eletivo da federação que comanda o futebol mundial. A FA pediu que outras confederações nacionais acompanhem sua postura.

Sonho corintiano começa a tomar forma mas conclusão é incerta


Palmeiras e SP se armam para impedir que partes de CTs virem parques infantis

Reprodução: UOL 
Bruno Thadeu


A Prefeitura de São Paulo estuda utilizar partes das áreas dos CTs do Palmeiras e São Paulo para a criação de parques públicos voltados a crianças. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Habitação, o projeto Lapa-Brás pode ir para votação na Câmara no começo de 2012, podendo virar lei no fim do primeiro semestre de 2012. Os dois clubes afirmam ter argumentos convincentes para impedir o avanço do projeto.
O UOL Esporte apurou que caso o projeto Lapa-Brás se transforme em lei, a Prefeitura se reunirá com o São Paulo e Palmeiras para definir as áreas dentro dos centros de treinamentos que serão destinadas a atividades para a população. O projeto está em fase de consulta pública.
Os terrenos dos CTs do São Paulo e Palmeiras foram repassados pela Prefeitura em comodato. Em troca, os clubes reservariam parte dos respectivos terrenos para o desenvolvimento de atividades a crianças. Mas o órgão público questiona se os clubes estão oferecendo atividades adequadamente.

PROJETO LAPA-BRÁS PRETENDE UTILIZAR ÁRES DOS CTS DE PALMEIRAS E SP
Entre as metas do projeto está o aumento da oferta de espaço e áreas verdes ao público, induzindo à apropriação pelos usuários, conforme apresenta relatório da Prefeitura de São Paulo

Na entrada do CT do São Paulo, na Barra Funda, há um parquinho justamente para atender o público infantil. O clube reserva em sua programação visitas regulares de crianças ao CT. Na Academia de Futebol não existe parque.
Palmeiras e São Paulo entendem que é nula a possibilidade de partes dos CTs serem compartilhadas com o poder público.
Ex-superintendente de futebol do São Paulo e atualmente vereador, Marco Aurélio Cunha trata o projeto como “conversa fiada”.
“O torcedor são-paulino pode ficar tranquilo que isso é conversa fiada. O São Paulo cuida da área exatamente da maneira como previsto em contrato de comodato, faz trabalho destinado a crianças, não apenas no parquinho na entrada no CT. Não é em meia hora que vão tirar essa área do São Paulo”, declarou Cunha.
“Tem uma área de 200 mil metros quadrados ao lado do CT que uma construtora adquiriu e que pode virar espaço para vários prédios. Uma agressão à natureza. A prefeitura não fala nada?”
O advogado do departamento de futebol do Palmeiras, André Sica, salienta que o clube teria de ser indenizado caso haja qualquer “invasão” da prefeitura na área do CT. A prefeitura promove eventos a crianças no terreno no CT de São Roque, da base alviverde. 
“A área do CT na Barra Funda foi um acordo com a prefeitura, onde não poderia ser usada para fins lucrativos. Além disso, teria de haver indenizações, pois existem contratos e um trabalho realizado no clube tudo dentro do combinado. Acredito que esse assunto é especulação, até porque o mercado imobiliário está aquecido nesta região”.
O projeto Lapa-Brás visa implementar diversas mudanças nessas regiões, entre elas melhorias no sistema viário, preservação de áreas verdes, saneamento e equilíbrio na ocupação do solo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vai começar, mas pode parar


O jogo de cena em relação ao estádio do Corinthians continua, agora com novos lances, mas que não garantem a conclusão da obra.
Como já analisado e reiterado aqui, as obras não começam porque não se conseguiu fechar a equação econômico-financeira do empreendimento. As questões com o Ministério Público, licenças da Prefeitura Municipais e até mesmo a questão dos dutos foram usados para mascarar a falta de conclusão dos entendimentos com a construtora para execução da obra.
Agora o Corinthians já fechou o acordo com o Ministério Público, já conta com as devidas licenças da Prefeitura Municipal, emitidos em prazos políticos, já teria equacionada com a Transpetro a transferência dos dutos, mas não começa as obras.O que falta? O contrato definitivo com a construtora.
Para desanuviar as ameaças foi feito um acordo provisório para iniciar a terraplanagem. A construtora vai colocar as máquinas e vai iniciar os trabalhos, mas sem a garantia de que vá construir um estádio, porque até agora não há uma definição de qual dos projetos será efetivado: o original, viável, de 48 mil lugares, agora com tudo garantido, exceto a trasferência dos dutos da Transpetro, mas já equacionado, ou o ampliado, para a abertura da Copa, inviável e sem equação econômico-financeira fechada.
Com a pretensão de ampliar o projeto original para 65 mil lugares e incorporar todas as exigências da FIFA para sediar o jogo de abertura da Copa 2014 a construtora apresentou um novo orçamento, alcançando o montante de R$ 1.064.551.029, segundo divulga a Folha de São Paulo de 27.05.2011. Segundo ela não foi o maior orçamento, tendo sido apresentado um anterior de R$ 1.551.299.008.
Dado o desconforto causado pelo valor, a Construtora acedeu na consulta pelo Corinthians de outras construtoras e o clube consultou a Serpal, do Grupo Advento, que havia feito uma proposta para a construção de um estádio em Guarulhos, preterida pela proposta de Itaquera. Ela teria apresentando um orçamento de R$ 600 milhões, o que é absolutamente inviável, correndo um sério risco.
A esta altura do campeonato, a Odebrecht não tem mais interesse em empreender a arena do Corinthians em Itaquera. Tinha interesse no estádio de 45 mil, tanto que investiu na elaboração do projeto e acordou com um précontrato (ou protocolo de intenções) garantindo exclusividade. Ou seja, queria garantir o retorno do investimento com as atividades preliminares. Diz a mídia que entrou por instâncias do então Presidente Lula.
Portanto ela poderá dizer ao Corinthians: pode contratar outra. Estou fora. Não vou reduzir o meu orçamento, porque é o mínimo para garantir uma boa execução e no tempo necessário!
Ai quero ver a Serpal confirmar o orçamento para tudo: estádio mais entorno, atendendo a todas as exigências da FIFA para a abertura.
Se ela está imaginando que as exigências da FIFA são "frescuras" que podem ser contornadas "pode tirar o cavalinho da chuva".
Enquanto isso, as obras não caminham e o tempo vai passando.
São Paulo já perdeu a Copa das Confederações e o Centro de Mídia. Vai perder a abertura e se continuar com essa "lenga-lenga" vai ficar inteiramente fora da Copa, sem nenhum jogo presencial na cidade. Acompanhará pela televisão nas casas, nos bares e nas Fan-fests.
Alguma autoridade precisa ter a coragem de afirmar, antes que a FIFA diga, que São Paulo não fará o estádio para a abertura ou ficará fora.
O mais grave é que a FIFA, CBF e COL que não agem com seriedade, cobram seriedade dos outros.

Era uma vez, num lugar muito distante...


Ainda sem contrato assinado e recursos necessários para a obra, SCCP inicia terraplangem do terreno em Itaquera.

Teixeira traça plano para manter DNA da família no poder

Reprodução: ESTADÃO.COM.BR 
Sílvio Barsett

Perfil - JOANA HAVELANGE, Diretora executiva do Comitê Organizador do Mundial

Diretora executiva do Comitê Organizador da Copa de 2014, Joana Havelange nem tinha nascido ainda quando o avô, João Havelange, encerrou em 1974 um ciclo de 16 anos como presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD, entidade que comandava o futebol) e iniciou um longo período à frente da Fifa - até 1998.
Um ano, depois, já adolescente, Joana viu o pai, Ricardo Teixeira, tomar o controle da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, aos poucos, estender seu domínio sobre o futebol nacional e sul-americano por mais de duas décadas.
Teixeira vai dirigir a CBF até 2014. Após o Mundial, pretende imitar o ex-sogro e seguir em classe executiva para Zurique, sede da Fifa.
A família, porém, não deve perder o filão. Avô e pai já definiram quem deve ditar o ritmo do esporte mais popular do País, sabe-se lá por quanto tempo: Joana Havelange, 33 anos, formada em administração, com pós-graduação em marketing, ex-jogadora profissional de basquete nos Estados Unidos e leitora apaixonada de João Havelange - o Dirigente Esportivo do Século XX.
Seu exemplar do livro lançado em fevereiro, no Rio, é agraciado com uma dedicatória afetuosa do autor - uma retribuição ao texto estampado na contracapa em que Joana declara sua gratidão ao presidente de honra da Fifa. "Pelo carinho e aprendizado no doce convívio, pelo seu exemplo de liderança, conselhos e ensinamentos profissionais, você, meu avô, é tudo para mim, é hoje a maior influência na minha vida."
Um dos trunfos da jovem dirigente que já atuou no mercado financeiro, a exemplo do pai, é a versatilidade em idiomas. Fala inglês, francês e espanhol com fluência. Isso facilita sua projeção em seminários, congressos e workshops internacionais promovidos pelo Comitê Organizador da Copa (COL) e pela Fifa.

Eloquência
O sobrenome vale mesmo como uma credencial de luxo. Os mais antigos da Fifa, como o atual presidente, Joseph Blatter, e colegas do avô no comitê executivo, lhe são extremamente gentis. No Brasil, as reverências são ainda mais eloquentes quando partem de outros dirigentes esportivos ou dos comitês das 12 cidades que vão receber jogos no Mundial.
Para o consultor jurídico do COL, Francisco Müssnich, Joana "é uma profissional extremamente capaz e dedicada". Há quem faça elogios, mas com ressalvas à perpetuação da família no poder do futebol. "É jovem, dinâmica. Quanto a isso, tudo bem. Outra coisa é a CBF ter que passar para as mãos dela, como herança. Isso não existe. A CBF não é Império", conclui o presidente da Federação de Futebol de Pernambuco, Carlos Alberto Oliveira.
Reservada diante de estranhos ou em eventos públicos, Joana Havelange parece mais desinibida na presença de amigos. Às vezes, não mede esforços para agradar. Não faz muito tempo, participou de um jantar num restaurante japonês, no Rio, com um grupo de 15 pessoas. Na hora da conta, pediu silêncio, levantou a voz e recebeu aplausos: arcaria com as despesas.
No COL, no entanto, é uma figura blindada. Isso se acentuou ainda mais por causa das recentes denúncias na Europa de que Ricardo Teixeira e João Havelange estariam envolvidos em atos de corrupção. Com autoridade, a diretora do comitê mantém contato com as 12 sedes do Mundial, cobra prazos, convoca reuniões por e-mails e, às vezes, passa a imagem de quem se preocupa apenas com o sucesso do COL - uma empresa privada presidida por Ricardo Teixeira e criada a partir de recursos da Fifa.
Representantes do governo federal já reclamaram mais de uma vez que falta a Joana uma visão mais ampla do Mundial, de seu legado.

A discrição no trabalho evita constrangimentos
Joana é avessa a entrevistas, foge dos holofotes. Já o outro diretor executivo do COL, Ricardo Trade, não parece ter a mesma cautela. Em fevereiro, ele informou que o Brasil poderia recorrer a "esquemas alternativos" para solucionar o problema da falta de estrutura nos aeroportos. Teixeira não gostou da repercussão de suas declarações e o repreendeu.

Assídua
A filha do presidente da CBF e do COL dispõe de uma sala e de alguns funcionários no condomínio Le Monde, numa área nobre da Barra da Tijuca. O comitê ocupa um andar inteiro no edifício Toronto 1000. Joana vai quase todos os dias ao local, cumpre à risca uma rotina que inclui muitas viagens e troca de telefonemas diários com o pai.
Ultimamente, ela tem se deslocado todas as semanas para a Marina da Glória, a fim de organizar o espaço que vai abrigar no final de julho o sorteio preliminar dos grupos das Eliminatórias do Mundial. O primeiro evento oficial da Copa deve atrair centenas de jornalistas e dirigentes de vários países.
Antes de atuar no COL, Joana apostou seu futuro no mundo da moda. Foi sócia de uma grife de bolsas, a Jo Havelange, e participou de exposições na Feira de Prêt-à-porter, em Paris, e outras em Nova York, Rio e São Paulo. O negócio não avançou como ela queria.
Em outubro de 2007, com a confirmação de que o Brasil seria a sede do Mundial de 2014, Ricardo Teixeira começou a semear a ideia de que Joana deveria se interessar mais pelos negócios do futebol. Ela resistia.
Joana teve experiência no planejamento de dois campeonatos mundiais de futebol de areia, promovidos pela Fifa, em 2005 e 2006, mas não queria abrir mão das horas de lazer em sua cobertura na Barra da Tijuca, com vista para o mar. Conversou sobre isso com o pai e também ouviu o avô.

Altas receitas
Pouco a pouco, um argumento sólido a convenceria de que a CBF é uma fonte inesgotável de bem-aventuranças. Somente em 2010, a entidade recebeu cerca de R$ 200 milhões de patrocinadores. Com a proximidade da Copa, as receitas tendem a se avolumar. Recursos, prestígio e nome estariam a serviço de Joana Havelange para um novo salto pós-2014.
Num discurso em setembro do ano passado, numa conferência realizada no Rio, Joana deu sinais de que assimilara a missão ao ressaltar o desafio do COL em fazer um Mundial com transparência e credibilidade. Depois, sinalizou o interesse pela abrangência da Copa. "Nossa preocupação é com a imagem que vamos passar para o resto do mundo."
Um Mundial bem organizado e lucrativo seria o ato final de Teixeira para tentar a presidência da Fifa.
Até 2014, Joana e os demais diretores do COL vão desfrutar de salários pomposos. Não são revelados. Mas as especulações menos ousadas indicam que um dirigente recebe no mínimo R$ 50 mil por mês. Os valores são corrigidos gradativamente.
No ano da Copa, Ricardo Teixeira vai alcançar a incrível marca de 25 anos como presidente da CBF, em cinco reeleições sem adversários de peso. Somados aos 16 anos de João na CBD, a família ficaria apenas a nove anos de completar meio século de controle do futebol brasileiro - não sequencial por que houve um vácuo de 15 anos entre o último mandato de João e o primeiro de Teixeira.
Se tudo correr como querem o pai e o avô, Joana Havelange, torcedora do Flamengo, não vai deixar o DNA do futebol brasileiro trocar de endereço. Uma projeção que segue a lógica do que representa o poder na CBF nas últimas décadas. Joana, uma das mulheres mais influentes do Brasil hoje, tem uma filha, Júlia, e um filho. O nome dele é João.

A “ética” da Fifa

Reprodução: Blog do Juca Kfouri

Imagem: Ana Carolina Fernandes/Folhapress

A “ética” da Fifa é a de inocentar aliados e culpar adversários, que passam a ser tratados feito inimigos.
Assim está sendo feito com Jack Warner, por exemplo, um dos mais corruptos cartolas do futebol mundial, presidente há décadas da Concacaf e velho parceiro de João Havelange e Josep Blatter, tanto que é vice-presidente da Fifa desde 1997.
Agora afastado ele já começa a falar.
E poucos têm tanto a dizer, gângster que é.
A “inocência” decretada de Blatter e Ricardo Teixeira é risível.
A de Blatter por motivos óbvios, pois não seria o seu Comitê de “Ética” que haveria de condená-lo.
A de Teixeira em relação ao que disse o lorde inglês não é menos óbvia, já que a alegada conversa entre ambos não foi gravada e é, portanto, impossível de ser provada.
O que deve preocupar o presidente da CBF é outra coisa: a iminência da divulgação, pela Justiça da Suíça, como já determinado por um juiz da cidade de Zug, da sua confissão, e de João Havelange, de ter recebido dinheiro indevido da falida ISL.

Jovem Henrique Miranda é nova esperança do São Paulo

Reprodução: ESTADÃO.COM.BR

Imagem: Rubens Chiri/Site Oficial do SPFC

Em novembro passado, pouco mais de um mês depois de assumir o São Paulo, o técnico Paulo César Carpegiani visitou o CT da base do clube, em Cotia, em voltou impressionado com um jogador juvenil. "Teve um em especial que me chamou a atenção. Tem um perfil que eu gosto, é rápido e inteligente", destacou o treinador na época, sem revelar quem seria o jovem promissor.
Neste sábado, o segredo foi revelado. O lateral-esquerdo Henrique Miranda, agora com recém-completados 18 anos, é a nova grande esperança da base tricolor. O jovem fez seu primeiro jogo como profissional substituindo Juan no intervalo da partida contra o Figueirense, no Morumbi. Ele não sentiu o peso da responsabilidade, sendo um dos melhores são-paulinos em campo.
"Eu estava esperando uma oportunidade, mas fui pego de surpresa. Não esperava que fosse tão rápido. E, felizmente, consegui mostrar meu futebol e ajudar o time a sair com a vitória. No começo dá aquele frio na barriga, mas depois que a bola rola tudo passa", disse Miranda, que passou a usar também o "Henrique" no nome para não ser confundido com o zagueiro de mesmo sobrenome.
Henrique Miranda teve adiada sua estreia duas vezes. Carpegiani desejava promovê-lo já no ano passado, mas foi convencido pela diretoria a adiar o irremediável para que houvesse tempo de o clube se precaver em relação ao contrato do jogador. Depois, perdeu o jogador para a seleção brasileira sub-18. Com a saída de Junior Cesar, exatamente para abrir espaço a Miranda, o jovem ganhou sua primeira chance.
E engana-se quem pensa que o garoto ficará satisfeito em substituir bem Juan quando necessário. Depois de 45 minutos como profissional, ele já fala em ser titular do São Paulo. "Estou trabalhando para ser titular, para conseguir o meu espaço. Vou seguir treinando forte para ser escalado. Agora é ir com calma, pois ainda tenho muita coisa para aprender", completou Miranda.
Carpegiani deve dar mais oportunidades ao garoto. "Dos meninos que eu fui ver lá em Cotia, o Henrique era um que me impressionou. Acho que só vai ter progresso agora com continuidade. Tem um futuro brilhante. Ele joga fácil, chega na frente. Um menino que tem características espetaculares para a posição", ressaltou o treinador.
Henrique Miranda é o segundo jogador da equipe que disputou a Copa São Paulo este ano a ter uma oportunidade no time de cima. Antes dele, o zagueiro Luiz Eduardo já havia atuado como titular em algumas oportunidades. O volante Rodrigo Caio e o lateral-direito Lucas Mendes também já foram promovidos, assim como o goleiro Leonardo, que está sendo observado na Barra Funda.
O quinteto faz parte da terceira geração desta nova fase de aproveitamento de jogadores formados em Cotia, a ''geração 93'' (atletas nascidos em 1993). A ''geração 92'' tem dois titulares: Lucas e Casemiro, enquanto a ''geração 91'' é representada por Wellington, Bruno Uvini, Henrique e Zé Vitor. Todos, além de Willian José, correm o risco de desfalcar o São Paulo em agosto se forem convocados para o Mundial Sub-20.

Ultimato

Reprodução: Painel FC 

Repercutiu mal na Fifa e no Comitê Organizador Local a informação de que o governador Geraldo Alckmin pretende insistir para que São Paulo receba jogos da Copa das Confederações. Para cartolas da entidade, a chance de isso ocorrer é zero. Eles afirmam que as autoridades paulistas vivem num mundo de sonhos e não encaram a realidade. E sugerem que elas mostrem algum progresso na arena de Itaquera.

Contagem regressiva
Na Fifa, dizem que, pela inércia das autoridades, está cada vez mais perto o dia do anúncio de que São Paulo não receberá a abertura da Copa. E afirmam que existe uma chance de a cidade ser descartada do Mundial-14.

Origem
Os cartolas da Fifa e do COL apontam que tudo seria diferente se o comitê paulista não tivesse perdido tempo insistindo no Morumbi. Argumentam que poderiam ter ganhado tempo se tivessem reconhecido antes que aquela arena não conseguiria cumprir as exigências.

Olho no lance

Reprodução: Direto da Fonte

Juvenal Juvêncio provou a legalidade de seu terceiro mandato à frente do SPFC no TJ-SP. Mas a oposição não se deu por satisfeita e entrou com reclamação no Supremo Tribunal Federal, semana passada.
Carlos Miguel Aidar, do Aidar SBZ, que cuida do time no caso, diz estar confiante na autonomia dos clubes para decidir questões como essa no âmbito do conselho deliberativo. E não de assembleias gerais, como sugerem os opositores a Juvêncio.

sábado, 28 de maio de 2011

Justiça cassa divisão do título brasileiro de 1987 com Flamengo

Reprodução: ESTADÃO.COM.BR

A polêmica em torno do campeão brasileiro de 1987 está oficialmente de volta. Nesta sexta-feira, o Sport informou em seu site oficial que a Justiça Federal derrubou a resolução da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que dividia o título daquela edição entre Flamengo e o clube pernambucano, anunciada em fevereiro deste ano.
Segundo o diretor jurídico do Sport, Arnaldo Barros, a CBF tem agora um prazo de 48 horas para atender a solicitação da Justiça. "Acabei de pegar a decisão, que foi no sentido de expedir uma carta precatória para a CBF na pessoa do Sr. Ricardo Teixeira ou de quem responder por ele, dando um prazo de 48 horas para que ele revogue a resolução número 2 de 2011", disse.
"Ele ainda tem o mesmo prazo para editar uma nova resolução afirmando expressamente que o Sport é o único campeão do Campeonato Brasileiro de 1987", continuou o advogado rubro-negro no comunicado postado na página oficial do clube.
Barros disse ainda que a entidade que comanda o futebol brasileiro pode ser punida caso não cumpra a decisão. "Se ele não atender a determinação, terá penalidades. Uma delas é uma multa de R$ 500,00 enquanto perdurar o descumprimento e até uma apuração de crime por desobediência", concluiu o diretor jurídico.
O reconhecimento da CBF fazia com que o Flamengo tivesse o mesmo número de conquistas do Campeonato Brasileiro que o São Paulo (seis), o que lhe conferia a Taça das Bolinhas. Diante da provável reviravolta, a novela em torno de quem deve ficar com o troféu também deve voltar a fazer parte do noticiário esportivo.

São Paulo procura parceiro para reforma de vestiários

Reprodução: De prima

O São Paulo busca um parceiro para viabilizar a construção de novos vestiários para o Morumbi. O clube quer colocar as novas instalações no centro do campo, como os principais estádios do mundo e aqueles que são usados nas Copas. Os vestiários antigos seriam transformados em camarins para artistas que se apresentarem no estádio no anfiteatro de 25 mil lugares, usando parte da arquibancada.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Até a Odebrecht já quer se livrar


A Odebrecht fechou um acordo com o SCCP para que ele consultasse no mercado as condições oferecidas por outras construtoras para erguer seu estádio.
A empresa diz que abriu mão da exclusividade para acabar com o "desconforto que gerava na negociação".
Ontem, a coluna Painel FC revelou que a Prefeitura de São Paulo impôs pena à construtora caso não cumpra o prazo: se não concluir as obras do estádio até dezembro de 2013, a Odebrecht terá de devolver o terreno à prefeitura "sem direito a retenção ou indenização a qualquer título pelas benfeitorias executadas".
Como o dinheiro para a construção do estádio ainda não está garantido, é provável que a construtora esteja querendo se livrar do abacaxi.

Fonte: Folha.com 

E agora Kassab?


O ESTADÃO.COM.BR divulgou hoje que a Fifa decidiu que São Paulo não participara da Copa das Confederações em 2013 e que o Centro de Mídia, instalação mais lucrativa do evento, será no Rio de Janeiro.
Até aí nenhuma grande novidade.
Porém, a escolha do Rio para abrigar Centro de Mídia sinaliza que a abertura da Copa de 2014 também será na capital carioca.
Sendo assim, já que a São Paulo não receberá a abertura da Copa, qual a razão do prefeito Gilberto Kassab destinar R$ 240 milhões de dinheiro público ao Itaquerão?
O Morumbi já não contempla as exigências da Fifa para os demais jogos sr. Prefeito?

Coates: o Lugano melhorado?

Reprodução: Jornal da Tarde 
Moreno Bastos


No momento em que a defesa do São Paulo, setor mais eficiente da equipe nos últimos anos, passa por um desmanche, cresce a expectativa para a chegada do uruguaio Sebastián Coates.
Com a saída antecipada de Alex Silva – somada ao adeus de Miranda, que no fim de junho vai para o Atlético de Madrid –, o jogador do Nacional, de 20 anos, tornou-se a aposta dos dirigentes tricolores para que a zaga volte a viver de glórias.
A expectativa faz sentido. Praticamente desconhecido do público brasileiro, ele foi indicado pelo compatriota Diego Lugano e é a principal promessa do futebol uruguaio, que vive ascensão depois do quarto lugar obtido na Copa do Mundo da África do Sul em 2010.
“É o melhor zagueiro do Uruguai. Melhor do que os que jogam na Europa também”, afirmou o jornalista Daniel Rosa, do jornal uruguaio El País.
Ele descreve as características de Coates. “Tem boa estatura e faz muitos gols de cabeça. Além disso, tem velocidade para os desarmes. Ele lê bem as jogadas e se antecipa aos atacantes tanto por cima, como por baixo.”
E o jornalista foi mais longe ao falar de “Luganito” – apelido do zagueiro em alusão ao ídolo são-paulino.
“Coates é melhor do que o Lugano. É um jogador que recebe poucos cartões e não faz faltas para parar os adversários.”
Fora da Copa América?
Mas todas essas qualidades não devem colocar Coates na convocação de Oscar Tabárez para a Copa América. O treinador pretende manter os zagueiros que disputaram a Copa na África: Lugano, Godín, Scotti e Victorino (que joga no Cruzeiro).
Para o jornalista uruguaio, a decisão de Tabárez é uma questão de respeito pelo elenco que fez história no último Mundial.
“Coates já atingiu um nível técnico superior ao dos outros. Vai à seleção após a Copa América.”
Assim como no Brasil, no Uruguai também se fala sobre a possível vinda de Coates para o Tricolor. A imprensa de lá confirma o acerto entre o empresário do jogador, Matias Pittini, e o São Paulo. O que falta é convencer o Nacional a reduzir o valor pedido para liberá-lo.
Segundo a imprensa uruguaia, o clube de Montevidéu pretende negociar Coates por US$ 5 milhões (R$ 8 milhões). A diretoria do São Paulo fez uma contraproposta um pouco abaixo desse valor para adquirir 80% dos direitos do beque, deixando 20% para o Nacional. Dessa forma o clube uruguaio poderia ganhar de novo se o atleta for negociado com o futebol europeu.
O vice-presidente são-paulino João Paulo de Jesus Lopes admitiu esta semana que a negociação está em curso, mas caminha a passos lentos porque o presidente do clube uruguaio estava viajando. O Tricolor contará com a ajuda de um investidor para bancar a contratação.
Confirmado o acerto, Coates será o 18º uruguaio na história do Tricolor.

Odebrecht fez orçamento de R$ 1,5 bilhão

Reprodução: Folha.com

O orçamento de R$ 1.064.551.029 dado pela Odebrecht e que assustou os envolvidos na organização Copa em São Paulo não foi o maior apresentado pela empreiteira.
A Folha apurou que, antes de estimar esse valor, a Odebrecht chegou a realizar uma cotação de R$ 1.551.299.008 para a construção do estádio -mais que o dobro do estimado pelo Corinthians para o Itaquerão, R$ 650 milhões.
Pontos como a terraplanagem, a cobertura e as instalações da arena foram grandes impulsionadores do preço da obra.
Pela cotação mais cara, esses três itens custavam respectivamente R$ 42,1 milhões, R$ 161,9 milhões e R$ 171,7 milhões.
Já no orçamento otimizado apresentado pela Odebrecht, ao qual a Folha teve acesso, a terraplanagem, por exemplo, teve o custo reduzido para R$ 26,9 milhões. O da cobertura, para R$ 102,8 milhões. Das instalações, para R$ 162,5 milhões.
"Nosso orçamento para fazer a terraplanagem, por exemplo, sai por menos de R$ 30 milhões", afirmou Juan Quirós, presidente da Advento, quando confrontado com os números.
O arquiteto Aníbal Coutinho, autor do projeto, falou que não teve acesso aos orçamentos da Odebrecht. "O Corinthians pediu o projeto com o objetivo de apresentar a outras construtoras. Eu enviei", disse Coutinho. "Esse tipo de consulta de preços é normal no mercado."
Procurada, a assessoria da Odebrecht disse que o contrato com o Corinthians a impedia de falar sobre o tema.