Blog by Guedex
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Comparação

Reprodução: Painel FC, Folha.com

Conselheiros do São Paulo criticam o fato de o clube não ter anunciado nenhum reforço para 2011. O que alivia os cartolas do Morumbi é ver que seus principais rivais, Corinthians e Palmeiras, também estão na mesma situação.

JJ admite gastar para convencer Gaúcho


Diretor são-paulino pede calma e diz que reforços virão

Reprodução: iG

Clube paulista trabalha para trazer poucos reforços mas bons jogadores, segundo João Paulo de Jesus Lopes

A torcida do São Paulo pode ficar tranquila, segundo o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. O clube não contratou nenhum reforço até o momento, mas, de acordo com o dirigente, eles vão chegar e serão aprovados pelos são-paulinos. O time tricolor trabalha para contratar poucos reforços, mas bons jogadores, segundo ele.
O pacotão do ano passado, quando sete foram contratados de uma vez só, não se repetirá. "Estamos trabalhando com o maior sigilo. As contratações não serão numerosas. Acredito que temos duas ou três possibilidades avançadas".
O dirigente não abre o jogo sobre quais serão esses reforços, mas os nomes que interessam ao São Paulo já são conhecidos há algum tempo. A contratação de um meia é o principal objetivo para a próxima temporada. Thiago Neves e Alex continuam na pauta. "Estamos mobilizando alguns amigos ligados a grandes empresas. Estamos tentando montar um plano para isso, vamos ver se conseguimos".
O São Paulo quer também um zagueiro, um lateral-esquerdo (o flamenguista Juan já acertou, mas ainda quer arrumar time na Europa), um volante e um atacante. O lateral-direito pedido por Paulo César Carpegiani não deverá chegar.

São Paulo segue no topo da Conmebol

Reprodução: Site Oficial do SPFC 

Clube lidera com folga o ranking nacional da Confederação Sul-Americana de Futebol 

Confederação Sul-Americana de Futebol divulgou no final da tarde da última quinta-feira (30) o ranking atualizado da entidade, que classifica os clubes de acordo com seu desempenho em competições realizadas ou chanceladas pela Conmebol desde 1960.
O ranking contabiliza 15 competições, pontuando os clubes por partidas disputadas e títulos conquistados. O São Paulo segue disparado com o melhor desempenho de um clube brasileiro, com 822 pontos.
O time soma 418 pontos na Libertadores da América, 44 no Mundial de Clubes da FIFA, 80 no Mundial de Clubes, 92 na soma da Mercosul com a Sul-Americana, 40 na Recopa, 97 na Supercopa, 28 na Conmebol e 23 na Masters da Supercopa e Conmebol.
A diferença do São Paulo para o Cruzeiro, segundo colocado, é de 177 pontos. Para se ter uma ideia da vantagem do Tricolor sobre o rival, no ano de 2005, quando conquistou a Libertadores e o Mundial,  o clube somou 116 pontos no ranking da Conmebol.
Apesar da eliminação nas semifinais da Copa Libertadores da América deste ano, o Tricolor ainda encerrou a temporada de 2010 como o quinto time que mais pontuou no continente, atrás apenas de Internacional, Independiente (ARG), Liga Deportiva Universitária (EQU) e Universidad de Chile.
Não há no ranking da Conmebol uma unificação entre os países, já que cada um apresenta um método diferente de classificação para as competições continentais. Como esses meios nem sempre são equilibrados, haveria uma grande disparidade de pontos entre clubes de países distintos.

Frase do ano

Fernando is faster than you. Can you confirm you understood that message?"

Rob Smedley, engenheiro de Felipe Massa, dando a ordem para deixe Alonso untrapassá-lo no GP da Alemanha - 25/07/2010

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Costurando

Reprodução: Painel FC, Folha.com

O ex-presidente do São Paulo Fernando José Casal de Rey tem feito ligações para conselheiros para desejar boas-festas. A ação soa como articulação de uma possível candidatura à presidência do clube, em oposição a Juvenal Juvêncio.

São Paulo tem ambições e metas definidas para o Morumbi em 2011

Reprodução: LANCENET

Projeto prevê cobertura, novo espaço para shows e novidades no Concept hall

Na expectativa de fechar 2010 com R$ 35 milhões de lucro com o Morumbi, a cúpula são-paulina já pensa no estádio para o ano que vem. A ideia é a de que a arrecadação seja 20% maior. Para isso, novas fontes de renda e expansão de outras já atuantes estão em pauta.
Duas questões estão bem avançadas. Ambas contam com parceiros em estudo para naming rights (concessão de direito de nomes). Seguindo a intenção de manter o projeto para Copa de 2014, mesmo com a Fifa descartando o estádio, a ideia é começar a cobrir o Morumbi. Para isso, o investimento será de até R$ 150 milhões. Além disso, uma "arena" será construída, sendo está com capacidade para 25 mil pessoas (mais no quadro abaixo).
– Não teve porque mudarmos o cronograma, que está sendo mantido. Em dezembro de 2013 teremos o Morumbi adaptado para a Copa, com possibilidade da cobertura, que está próxima de acerto com um investidor. Se ele topar, então vai acontecer em breve – revelou ao LANCENET! José Francisco Manssur, membro do comitê da Copa-2014 e também do departamento jurídico do clube.
– Vai ter cobertura maior no portão principal, onde vamos fazer uma arena para 25 mil lugares, que não se usa o campo todo. Sexta tem show e jogo no domingo. Estamos conversando com empresas para algumas ações, tudo sem comprometer o futebol. Inúmeros shows, em que se reúne 25 mil pessoas na quinta e outro de cinco mil na sexta. O projeto está delineado, mas merece um investimento grande. Precisamos agora do naming rights – completou Júlio Casares, vice de comunicação.
Com a cobertura, a diretoria acredita que o estádio ficaria ainda mais atraente para receber artistas internacionais, grande fonte de arrecadação (mais na próxima página).
Ano que vem também será inaugurada uma temakeria e estuda-se a possibilidade de uma casa para espetáculos. Com isso, segundo a cúpula, o Morumbi Concept Hall estaria completo. Em 2010 foram lançados um buffet infantil, o Copa Bar e uma academia de ginástica. Além deles, camarotes foram vendidos. Hoje são cerca de 60 nos arredores do estádio.
Dando seguimento ao que se pretendia para Copa de 2014 e acrescentando atrativos ao público, o Morumbi se moderniza e o clube ganha cada vez mais dinheiro sem o futebol.

Projetos, obras e ambições para o ano que vem
Shows: A expectativa é a de que o Morumbi tenha entre dez e 12 datas de 2011 destinadas para espetáculos no estádio. Até agora, cinco já estão ocupadas. São três os shows confirmados no local.
Arena para shows: Um local com capacidade para receber 25 mil pessoas já foi projetado e deve começar a ser utilizado ainda em 2011. Para isso, falta acertar com um parceiro. O mesmo ficará localizado logo após a entrada do saguão, dentro do estádio, com cobertura. De fácil montagem, poderá ser utilizado em um dia e depois de dois o local estará à disposição para jogos de futebol. Setores térreo, arquibancada e cadeiras serão utilizados, além de um espaço móvel para mesas.
Casa para espetáculos: No Concept Hall, que, entre outras coisas, conta com a megaloja e um buffet infantil, a ideia é construir um espaço para apresentação de peças de teatro ou até mesmo salas de cinema. A intenção existe, mas ainda não avançou. Alguns parceiros estão sendo estudados.
Temakeria: Será inaugurada em 2011. Já está em construção e será mais uma atração gastronômica do estádio, que já conta com o Copa Bar, inaugurado este ano.
Cobertura: Continua sendo objetivo do clube realizar as obras para cobertura das arquibancadas. O investimento gira entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. Para colocar em prática, falta encontrar um parceiro. Alguns estão sendo estudados e o acerto pode acontecer em breve. Quem for escolhido, terá o naming rights (concessão de direito de nomes).

Confira bate-bola exclusivo com o diretor de marketing Júlio Casares
LANCENET!: Muitas obras já foram feitas no Morumbi. Ainda existe espaço para outras novidades?
Júlio Casares: Existe. Vamos ter de criar ativos em relação ao espaço, mas temos espaços. É preciso adaptar, porque tem as questões arquitetônicas. Vamos ter uma temakeria e um sushi e ainda cabe uma casa de espetáculos. Isso tudo dentro do Concept Hall. O primeiro passo foi dado com a megaloja, mas existia gente que criticava, porque pensavam que era coisa de visionário. Hoje temos uma grande receptividade de público. Temos turistas, estudantes, como em qualquer estádio do mundo.
LANCENET!: Mesmo com as melhorias, o estádio segue fora da Copa de 2014. A exclusão atrapalhou os projetos que seriam feitos?
JC: O impacto das notícias negativas atrapalhou para arrecadarmos recursos para obras. Quando veio a negativa, o São Paulo não menosprezou o plano de modernização. Alguma coisa sempre está diferente, seguimos um cronograma próprio, independentemente de Copa ou não. Estaremos preparados e fazendo as adequações. As pessoas vão curtir o Morumbi. Vamos chegar em 2014 com um estádio adequado para o que o Brasil vai precisar, aí fica por conta dos organizadores.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Conselheiros visitam CFA Presidente Laudo Natel

Reprodução: Site Oficial do SPFC

Grupo foi recebido pelo presidente Juvenal Juvêncio e conheceu as novas instalações.

Uma comitiva formada por 17 conselheiros do São Paulo Futebol Clube esteve na manhã desta terça-feira (28) no Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia, para conhecer as novas instalações.  O grupo foi acompanhado pelo Vice Presidente Social e de Esportes Amadores, Roberto Natel, e pelo Diretor de Comunicações do clube, Rogê David.
Na chegada, o Presidente Juvenal Juvêncio recebeu a comitiva na porta do novo alojamento do CFA, que deverá ser inaugurado no começo de 2011. Na ocasião, os conselheiros puderam conhecer de perto as novas acomodações e instalações projetadas pelo arquiteto Ruy Ohtake.
Na sequência, o grupo visitou a construção do novo estádio - com capacidade para 1800 pessoas - e as suas instalações: vestiários, salas de árbitro e imprensa, departamento médico e lanchonetes.  “Uma grande parte das equipes da primeira divisão não possui um estádio com essa estrutura” disse Márcio Sanzi, conselheiro são-paulino.
Após a visita ao estádio, o grupo visitou as modernas instalações do novo REFFIS, onde foi recebido pelo Fisioterapeuta Paulo Souza e pelo Coordenador Técnico das Categorias de Base, Marcelo Lima. Foram apresentados o amplo espaço e os recém-adquiridos equipamentos para musculação e condicionamento físico, além da nova área plenamente equipada para RPG e Pilates.
Ao final foi ministrada uma palestra, coordenada pelo Diretor de Base do Tricolor, Marcos Tadeu Novaes, que ressaltou a importância da interação entre o futebol de base e o profissional:  “A base tem que ouvir o futebol profissional, isso é fundamental e a base tem total clareza nisso”, disse o diretor.
“O São Paulo Futebol Clube entra em sua terceira fase de modernidade”, lembrou o ex-presidente e atual Presidente do Conselho Consultivo, José Augusto de Bastos Neto, em menção às construções do Morumbi e do CT da Barra Funda.
Participaram da visita os seguintes conselheiros: Affonso Covello Netto, Alberto Marques Fernandes, Arismar Alves Rueda Mion, Domingos Antonio Dàngelo Jr, Hary Massis Junior, João Farah, José Augusto Bastos Neto, Kaoru Ishida, Leonardo Serafim, Leonidas Figueiredo, Marcelo Abranches Pupo Barboza, Márcio Sanzi, Miguel Augusto de Sousa, Nelson Franco Spielmann, Paulo Sérgio Ramos, Ruy Egydio Picagli Rodrigues e Sebastião Antunes Duarte.

2010: Um ano sem graça


Fora de campo, Morumbi bate recordes e reforça caixa Tricolor

Reprodução: LANCENET

Expectativa é de que lucro chegue a R$ 35 milhões em 2010

O desempenho em campo dentro de casa foi o pior desde 2003. Em meio às obras para se adequar aos pedidos da Fifa, o comitê são-paulino recebeu a notícia de que o Morumbi estava fora da Copa de 2014. Mesmo assim, a previsão apontada para o balanço anual chega a R$ 35 milhões de lucro com o estádio. As principais fontes de renda são os camarotes, os seis shows realizados e também as bilheterias.
– Criamos um novo conceito de estádio. Você passa a ter uma cultura de entretenimento. Antes o cara olhava o concreto e o gramado. Hoje ele pode almoçar, ter lazer, utilizar a academia de ginástica, entre outras atrações – destacou o vice de comunicação Júlio Casares, em entrevista exclusiva à reportagem do LANCENET!.
Os shows são responsáveis por quase R$ 10 milhões da arrecadação total. Foram oito datas em que o Morumbi esteve ocupado. Nas oportunidades, a Arena Barueri recebeu o Tricolor quando mandante. Para o ano que vem, U2, Shakira e Airon Maiden estão confirmados. Todo montante adquirido acabou aplicado no próprio estádio, que recebeu melhorias desde o início da temporada e assim continuou mesmo com a notícia de que ficaria fora da Copa no Brasil (leia mais abaixo).
Sem partidas desde o último dia 5, o momento agora é o de alavancar as obras, assim como aconteceu na parada da última Copa, em junho. Na época, cerca de R$ 25 milhões foram investidos em novas melhorias.
– Neste período, sempre as obras andam um pouco mais. No meio deste ano foi assim, com várias novidades, então agora não será diferente – revelou José Mansur, membro do comitê da Copa 2014 e também do departamento jurídico do clube.
Entre as obras estão a troca do gramado, novas cadeiras no setor térreo e banheiros modernizados. Tudo para que em 2011 o são-paulino receba um Morumbi ainda melhor.
Fonte de renda não só pelo futebol do Tricolor dentro de campo, para diretoria são-paulina o estádio hoje é um ponto turístico da cidade. Por lá passam cerca de 3 mil pessoas por dia e mega loja, entre as da Reebok, é a que mais vende na América Latina. Neste assunto o São Paulo continuou crescendo e foi lucrativo. 

Aproveitamento dentro de campo nos últimos anos:
2010 - 69%
2009 - 70,5%
2008 - 82,4%
2007 - 73,8%
2006 - 75,9%
2005 - 73,9%
2004 - 77,7%
2003 - 67,5%
2002 - 69,7%
2001 - 65,3% 

Lucros do Morumbi nos últimos anos: 
2003: R$ 240 mil
2004: R$ 1.9 milhão
2005: R$ 3.2 milhões
2006: R$ 4,6 milhões
2007: R$ 7,6 milhões
2008: R$ 11,1 milhões
2009: R$ 22 milhões
2010: R$ 35 milhões (expectativa) 

Eventos e obras realizados em 2010:
Camarotes: Hoje são quase 60 no Morumbi. São utilizados não só para dias de jogos de futebol, mas também em eventos e reuniões comerciais. 
Concept hall: Neste espaço em que a Mega loja foi a primeira obra inaugurada (em 2006), surgiram como novas atrações neste ano o Copa Bar, uma livraria e uma academia. 
Shows: Rush, Beyoncé, Paul MaCartney (duas apresentações), Metallica (duas apresentações), Bon Jovi e Black Eyed Peas estiveram no Morumbi neste ano. Em médica, cada show rende aos cofres do clube cerca de R$ 1 milhão. 
Parada para a Copa da África: Neste período, entre junho e julho deste ano, o estádio recebeu cerca de R$ 25 milhões de investimentos. O dinheiro foi usado na inauguração de camarotes e na troca de cadeiras. A definição do gasto foi feita pela diretoria após a Fifa determinar que o Morumbi estava fora do Mundial de 2014, no Brasil. 
Arredores do estádio: A região ganhou melhorias, principalmente em relação ao trânsito. A linha de metrô avançou e a previsão é a de que fique pronta até 2012. Recentemente, o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse que o aeroporto de Congonhas e o estádio serão ligados por meio de monotrilho.

Comentário do blog
Nesse quesito JJ está de parabéns. Em sua gestão o Morumbi se tornou a maior fonte de receitas do clube.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sócios derrubam lucro de clubes em bilheterias

Reprodução: Máquina do Esporte

A apenas alguns dias de finalizar 2010, diante da necessidade de traçar o planejamento estratégico para a próxima temporada, determinados dilemas ocupam clubes brasileiros. O sócio-torcedor, em particular, tende a dividir opiniões, ao contrapor antecipação de receitas e virtual prejuízo ao desempenho nas bilheterias.
O Internacional de Porto Alegre surge como primeira referência no assunto, ao reunir cerca de 106 mil sócios, dos quais 35 mil têm direito a entrada gratuita e 71 mil, desconto de 50% no valor do ingresso. Esse modelo gera aproximadamente R$ 3,8 milhões por mês, segundo números fornecidos pelo clube.
A estratégia de distribuir descontos nos tíquetes para atrair associados, entretanto, leva como efeito colateral virtual diminuição no lucro com bilheterias. Durante o Campeonato Brasileiro, o clube gaúcho embolsou R$ 3,3 milhões, abaixo, por exemplo, do rival Grêmio, que não oferece esse benefício e lucrou R$ 4,3 milhões.
O modelo desenvolvido pelo Internacional para lidar com sócios-torcedores foi adaptado em outras agremiações, como Atlético Paranaense e Avaí, mas os resultados não são tão animadores. A distribuição de ingressos gratuito para filiados gera, em ambos os casos, receita mensal, mas derruba números com bilheterias.
O Atlético-PR, atualmente com cerca de 19,6 mil sócios, recebe mensalmente aproximadamente R$ 1,3 milhão, de acordo com estimativa baseada no preço da mensalidade, de R$ 70. Em ingressos, porém, os paranaenses lucraram apenas R$ 411 mil no torneio nacional, o pior desempenho do país.
O Avaí, por sua vez, reuniu 12 mil associados com entrada gratuita e arrecada em torno de R$ 900 mil por mês com o quadro social. O lucro com tíquetes, novamente, foi de R$ 586 mil, acima apenas do próprio Atlético-PR e do Grêmio Prudente, dono da pior média de público e rebaixado à Série B.
Em público, contudo, nenhum dos dois repete o mau desempenho notado nas finanças. O Atlético-PR atingiu média de 16,3 mil torcedores por jogo no Brasileirão, enquanto o Avaí, 9,4 mil, sinal de que os descontos a sócios, apesar de gerarem recursos, impedem melhores resultados em outra fonte de receita.

Wagner Ribeiro quer 40% de Lucas


Para renovar o contrato de Lucas com o São Paulo, Wagner Ribeiro esta pedindo, além de salários de R$ 130 mil (o atual é de R$ 15 mil), 40% dos direitos federativos para o atleta. E o pior: esta com o queijo e a faca nas mãos.
O atual de contrato de Lucas, segue os mesmos padrões do de Oscar, e portanto, caso recorra à justiça, o atleta muito provavelmente também conseguiria a liberação do vínculo com o clube do Morumbi.
Além disso, a multa rescisória para clubes brasileiros é de apenas R$ 980 mil, valor que qualquer clube pode pagar.
É evidente que o salário atual de Lucas esta fora dos padrões para um jogador que é titular da equipe e um de seus destaques, e a pedida de W. Ribeiro me parece coerente. Porém, ceder 40% dos direitos federativos do atleta me parece muito.
Com certeza esta negociação será bastante complicada, e só quem tem a perder é o Tricolor. Juvenal terá que gastar toda sua lábia para dobrar o voraz empresário.

Tricolor tem ano de decepções dentro e fora de campo

Reprodução: globoesporte.com

Clube viu a sonhada Libertadores ficar com o Internacional e não conseguiu vaga para a competição em 2011. E Morumbi ficou fora da Copa 2014

Em 2009, o São Paulo ficou no quase. Teve chances de ser campeão brasileiro até a última rodada, mas viu o Flamengo ficar com a taça. Prometeu que não cometeria os mesmos erros em 2010. Tinha como objetivo maior, como sempre, a conquista da Libertadores. Mas um Paulista e outro Brasileirão também seriam muito comemorados. Ficou sem nada. E, pela primeira vez em sete anos, não entrará uma temporada pensando na competição continental. O objetivo em 2011 é o inédito título da Copa do Brasil.
- Vamos começar em fevereiro nossa caminhada. São 12 jogos na possibilidade de título, vamos brigar para estar na final. Já cheguei perto em 2000, na final contra o Cruzeiro, mas perdemos no último minuto. Quem sabe não possamos chegar mais longe ainda - ressaltou Rogério Ceni.
O ano não saiu como Ceni esperava. O ídolo tricolor, aos 37 anos, ainda deseja mais uma Libertadores e um Mundial em seu currículo. Chegou a vislumbrar esta possibilidade em 2010. Afinal, o São Paulo chegou até a semifinal da competição, contra o Internacional, e quem passasse enfrentaria o Chivas (MEX), que por ser da Concacaf não poderia ir a Abu-Dhabi. Ou seja, o finalista brasileiro já estaria no Mundial. Mas o Tricolor deu vexame em Porto Alegre, perdendo por 1 a 0 a primeira partida com uma postura apática e medrosa. No segundo duelo, no Morumbi, tentou acordar, mas era tarde. Mesmo com a vitória por 2 a 1, deixou que o Colorado ficasse com a vaga na final e, posteriormente, o título da Libertadores. O último jogo também marcou a despedida de Hernanes, que foi para o Lazio.
A paralisação das competições em junho, por conta da Copa do Mundo, atrapalhou o São Paulo na Libertadores, é verdade. Antes do intervalo, o time tinha atropelado o Cruzeiro nas quartas de final, com duas vitórias por 2 a 0, no Mineirão e no Morumbi, e um futebol empolgante. No retorno à competição continental, decepcionou. Logo depois da eliminação para o Inter, Ricardo Gomes deixou o comando da equipe. A diretoria escolheu Sérgio Baresi, da base, como treinador interino.
No início do ano os meninos da base, comandados por Baresi, até mostraram que a temporada poderia ser promissora e levaram o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Santos nos pênaltis na decisão. Mas o Tricolor parou por aí. No Paulista, pelos profissionais e ainda com Gomes no cargo, o clube novamente encontrou o Peixe. Mas, nas semifinais, não conseguiu parar os meninos da Vila e foi eliminado do Estadual com duas derrotas: 3 a 2 no Morumbi e 3 a 0 na Vila Belmiro, com dois de Neymar na segunda partida e paradinha no pênalti, enganando Ceni. Ganso também deixou o seu (assista aos gols). Apesar de a Libertadores ainda ser a prioridade naquela ocasião, o golpe pela saída no Paulista foi duro. Afinal, o São Paulo não vence esta competição desde 2005.
A diretoria contratou muitos jogadores desde o início do ano. Chegaram no começo da temporada Fernandinho, Xandão, Marcelinho Paraíba, Leo Lima, Alex Silva, Cléber Santana, Cicinho, Carlinhos Paraíba, Rodrigo Souto, André Luis. Mas destes, o único que realmente deu certo foi Alex Silva, que em seu retorno ao clube mostrou aos torcedores que nunca deveria ter saído. Marcelinho, Leo, Cicinho e André Luis foram embora sem brilhar. Carlinhos e Cleber quase foram negociados por falta de aproveitamento, mas não houve acordo e permaneceram. Fernandinho teve algumas chances mais no fim do ano, Xandão ficou na reserva a maior parte do tempo e Souto terminou o ano como titular.
No meio do ano ainda chegaram mais três nomes: Fernandão em meados de abril, e, durante a Copa, Samuel (para ser reserva na zaga), Ilsinho e Ricardo Oliveira. O lateral não conseguiu atingir a forma ideal e terminou o ano sem poder ajudar muito. Em contrapartida, Oliveira fez boas partidas e foi um dos destaques do time, mas não conseguiu o principal objetivo: levar o time à final da Libertadores. Fernandão foi muito bem contra o Cruzeiro, mas deixou a desejar contra o Inter.
Assim que Oliveira chegou, Washington deixou o Tricolor Paulista para voltar ao carioca. E parece ter feito a escolha certa: terminou o ano como campeão nacional (assim como André Luis, que estava na reserva do time carioca). O Brasileiro não foi nada bom para o São Paulo desta vez. Depois da volta da Copa, o time não conseguiu se encontrar. Gomes saiu após a queda na Libertadores e Baresi tinha a missão de manter o time pelo menos na briga por uma vaga para a competição continental, mas oscilou demais e irritou torcida e até dirigentes. Paulo César Carpegiani foi a solução encontrada pela diretoria para tentar resgatar o time da maré de altos e baixos. O novo treinador chegou com força e conseguiu uma arrancada de três vitórias, deixando a equipe esperançosa de alcançar o G-3. Mas tropeços decisivos, como as derrotas para o Ceará e para o Corinthians por 2 a 0 afastaram a equipe do objetivo.
O primeiro ano na Copa do Brasil estava se aproximando. Para completar, o time paulista foi contestado pela derrota por 4 a 1 para o Fluminense (assista aos principais lances), resultado que colocava os cariocas no topo da tabela e tirava o Corinthians (que empatou com o Vitória no mesmo dia por 1 a 1) da liderança. Ceni não aceita este tipo de insinuação, até porque o São Paulo perdeu dois jogadores expulsos (Xandão e Richarlyson) e só foi derrotado após ficar com nove em campo.
- Faço o melhor todo jogo, e se um dia disserem que não precisa que me tirem então. Eu acredito que começamos um primeiro tempo abaixo do esperado, mas no segundo fomos bem, empatamos o jogo. Aquelas duas expulsões prejudicaram bastante. O 4 a 1 não reflete o que foi o jogo e acaba sendo vergonhoso para nós, pois as pessoas podem interpretar como uma entrega e essa não é a realidade. O resultado leva as pessoas a acharem algo assim. Sem dois jogadores nos desorganizamos, não deu para segurar - justificou Ceni.
Sem a vaga na Libertadores, em nono lugar na tabela, o Tricolor Paulista de Carpegiani agora vai se voltar para a Copa do Brasil. O primeiro jogo é contra o Treze-PB, em Campina Grande, no dia 15 de fevereiro. Ceni espera o título para que, em 2012, esteja novamente na Libertadores. E não desiste do sonho de conquistar a América e o Mundo mais uma vez.
- Eu gostaria de jogar o mais importante, que é a Libertadores, mas não fizemos por merecer essa vaga e temos que jogar o nosso principal campeonato do primeiro semestre, que é a Copa do Brasil. Se o título acontecer vamos encarar com muito orgulho. A Copa do Brasil é importantíssima, chegamos à final em 2000 contra o Cruzeiro e 11 anos depois vamos brigar pela taça sem dúvida - completou.

Derrota fora de campo 
Além das decepções nas quatro linhas, o São Paulo também sofreu um grande baque no aspecto político. O Morumbi, estádio escolhido pelo Comitê Paulista para receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, entregou três projetos que não foram aprovados pela Fifa, apresentou uma reforma em torno de R$ 630 milhões que, enfim, foi aceita, mas não conseguiu apresentar as garantias financeiras para bancar este valor. Tentou então emplacar outro projeto, no valor de R$ 265 milhões. Mas já havia esgotado a paciência da CBF e da Fifa, e foi excluído da Copa. Agora o Estado aposta em um estádio a ser construído pelo Corinthians.

Sem novidades


Tá tudo parado. Nada de novo aconteceu estes dias e ao que tudo indica, também não ira acontecer.
A SPFC já esta em clima de reveillon  e deve passar “em branco”  a virada de ano, ou seja, sem anunciar nenhum reforço.
Os empréstimos de Mazola e Sergio Mota, para Atlético-PR e Ceará respectivamente, ainda não foram sacramentados, e a vinda de Juan anda esta condicionada à falta de propostas do exterior.
Hoje surgiu a informação de que o Hamburgo não trem grande interesse no retorno de Alex Silva, o que pode facilitar um novo empréstimo no meio do ano. Já com relação a Miranda não acredito que permanecerá no clube, pois contratou Luisão (ex-atacante, campeão da Liberadores pelo Tricolor) para representá-lo. Luisão esta ligado à Gestifute, empresa que gerencia as carreiras de Cristiano Ronaldo, Nani e José Mourinho, além dos brasileiros Liédson, Thiago Silva e Deco. Miranda nunca teve empresário e sempre negociou seus contratos, e se contratou um agora é porque quer dar novo rumo à sua carreira.
Quanto ao meia que tanto precisamos, continuamos na estaca ZERO: Alex disse que não sai antes de maio e que caso volte ao Brasil irá priorizar Palmeiras, Cruzeiro e Coritiba. Com relação ao Wagner, a diretoria está desconfiada de suas condições físicas e também considera os € 2,5 milhões um preço alto demais (só para comparar o Santos pagou, com ajuda de investidores, € 2 milhões por 30% dos direitos do Jonathan).
Thiago Neves, outro atleta que esta sendo especulado, após ler a declaração de seu agente (veja acima na “Barra de Notícias”), é melhor esquecer.
Ao que parece nosso time vai ser bem modesto em 2011...

Atualizado às  12h54
Segundo o globoesporte.com o meia Wagner foi negociado com o Gaziantepspor, da Turquia.

Pedágio

Reprodução: Painel FC, Folha.com

Miranda, do São Paulo, tem agora o ex-tacante Luizão como seu agente. Segundo cartolas que procuraram o zagueiro, a comissão do empresário é de R$ 1 milhão, à vista.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Por público, federação muda regulamento

Reprodução: Folha.com

O ingresso é o mais caro do país. Mas a Federação Paulista preferiu mexer em outra coisa para tentar trazer o torcedor de volta para os jogos do mais tradicional Estadual do país.
Na edição 2010, o público médio ficou na casa dos 4.000 pagantes por jogo.
Ao contrário dos outros Estaduais de peso, todos praticamente com a mesma fórmula de disputa em 2011, o Paulista teve uma mudança significativa no regulamento para a edição que começa no próximo dia 15 de janeiro.
Agora, a primeira fase vai qualificar oito times, ao contrário do que acontecia até 2010, quando só quatro times avançavam às finais, deixando muitos clubes na zona da pasmaceira nas rodadas finais. 
Até o astro corintiano Ronaldo reclamou recentemente do desenrolar arrastado do Paulista, que em 2011 vai sofrer com a concorrência da Libertadores (o torneio terá Corinthians e Santos como representantes do Estado). 
A Federação Paulista, que ainda espera alvarás para liberar todos os estádios da primeira divisão, apresenta algumas outras novidades, como a a introdução do quinteto de arbitragem. Agora, o árbitro principal terá mais dois auxiliares, atrás dos gols.

Olho por olho

Reprodução: Painel FC, Folha.com

Nome próprio
No próximo contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro, que valerá a partir de 2012, os clubes querem incluir uma cláusula que obrigue as emissoras de TV a citar as empresas que derem nome a seus estádios.

Batizado
Lideram essa proposta Corinthians e Palmeiras, que pretendem vender os "naming rights" do Itaquerão e do Parque Antarctica no próximo ano.

Comentário do blog
Já que Andrés Sanches não está apoiando o São Paulo na questão das placas publicitárias dos estádios, me parece ser uma boa oportuniodade para dar o troco.

Ex-diretor de futebol do São Paulo desponta como candidato de oposição

Reprodução: Blog do Perrone

Os conselheiros de oposição do São Paulo levam a eleição de abril em banho-maria. Recentemente, se reuniram e decidiram que é melhor esperar para lançar um candidato. Definir um nome agora seria deixá-lo exposto por mais tempo.
Também, pelo menos por enquanto, faltam cartolas que mostrem disposição para encarar o pleito em que a situação é favorita. De acordo com alguns líderes da oposição, até agora só o ex-diretor de futebol José Dias demonstrou motivação para se candidatar.
Procurado pelo blog, ele disse que ainda é cedo para definições. Afirmou que seu grupo não falou em nomes, mas não descartou a candidatura.

Flagrantes de uma noite de Natal


São Paulo com dificuldades para reforçar a lateral direita

Reprodução: LANCENET 

Posição mais carente do elenco é a menos citada na época das transações

A posição mais carente do São Paulo em 2010 foi a lateral direita, mesmo assim, nenhum nome foi ventilado como possível reforço para ocupar o setor na próxima temporada.
Questionado sobre o assunto, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente de futebol do clube, deu a entender que diretoria e comissão técnica ainda não encontraram um nome que agrade.
"Se aparecer algum, nós queremos, mas o mercado não está fácil" –  declarou o dirigente ao LANCENET!.
Um jogador só será contratado se tiver condições de chegar e ser titular do time. A diretoria não trará alguém apenas para compor elenco.
Em 2010, o volante Jean (foto) foi improvisado no setor. Para 2011, o técnico Paulo César Carpegiani quer um jogador de origem. 

Comentário do blog
Para o São Paulo tudo é difícil: meia, atacante, lateral, volante... talvez se tirassem “algum” do bolso as coisas ficassem mais fáceis. O Santos esta trazendo o Jonathan, sinal que lateral tem.
Pelo jeito se vier alguém vai ser daquele jeito: jogador livre, barato e ruim.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

HO! HO! HO! Feliz Natal!


Marcelinho Paraíba com a bola toda

Reprodução: Jornal da Tarde

Antes mesmo de acabar o Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo César Carpegiani revelou que gostaria de contar no elenco para 2011 com pelo menos três jogadores dos que estão voltando de empréstimo. São os atacantes Henrique e Mazola e o meia Marcelinho Paraíba. Desses, quem tem maior moral com o treinador é Paraíba.
Para Carpegiani, o meia poderá ser útil não só dentro de campo como fora dele. Experiente, o jogador seria importante no momento de decisão, para ajudar a controlar os ânimos da garotada. Além disso, o treinador vê Marcelinho como o substituto imediato de Lucas.
“Gosto do estilo do Marcelinho e acredito que ele será muito útil para nós. Ele volta a jogar no São Paulo ano que vem”, avisou o treinador.

Reeleição de Juvenal fere o bom senso!


Nação do Maior do Mundo;
Um dos maiores mistérios neste final de ano (além do camisa 10 tricolor que não chega) são as eleições para presidente do clube, em abril de 2011.
E a principal dúvida é a possibilidade de reeleição do presidente Juvenal Juvêncio. O presidente tricolor, eleito por duas vezes consecutivas poderia se candidatar mais uma vez ao cargo devido a uma interpretação no estatuto. A decisão será divulgada pelo próprio após o fim do ano.
De cara eu tenho dois pontos. O primeiro é que não questiono alguns grandes méritos de nosso atual presidente. Com Juvenal ganhamos 3 títulos consecutivos (pela primeira vez em nossa história) e o tricolor foi o primeiro (e provavelmente único) clube a conquistar três brasileiros seguidos. Com Juvenal também conseguimos avanços nos CTs (principalmente o de Cotia – com a ampliação da estrutura, construção do estádio e do Reffis 2) e no social do clube. O grande defeito de sua gestão foi justamente a teimosia com a Copa, mas na minha opinião o saldo foi positivo.
Os mais próximos do nosso presidente dizem que, apesar de centralizador excessivamente obstinado, Juvenal é um incansável lutador pelo clube. Daqueles que pensam 24h e acorda funcionários para discutir estratégias e contratos. Sem dúvida, características de um líder.
Porém, nada disso pode anular o segundo ponto: Uma terceira eleição, seja ela uma interpretação jurídica ou não, no meu ponto de vista será uma atitude imoral. Não importa se há uma lacuna jurídica após o ajuste de dois para três anos de mandato. O continuísmo no poder vai gerar um desconforto político desnecessário tanto para os dirigentes e conselheiros como para a torcida.
Juvenal sabe que mesmo fora da presidência, pode atuar ativamente nos bastidores do clube. É um dos cardeais mais antigos e poderosos e sua palavra é forte no tricolor. Mesmo assim não pode ser eternizado no cargo. Portanto, sugiro que nosso presidente e seus aliados usem o bom senso e não apelem para este artifício jurídico. Já vimos desastres absolutistas na direção de rivais e a draga em que se encontram até agora.
O São Paulo é um clube que prima pela excelência, não pelo continuísmo.
Saudações tricolores!

Ex-presidente nega 'golpe' e defende reeleição de Juvenal no São Paulo

Reprodução: UOL

Ao que tudo indica, Juvenal Juvêncio deverá concorrer mais uma vez à presidência do São Paulo no ano que vem. Um dos autores do novo estatuto do clube, o ex-presidente Carlos Miguel Aidar defendeu a possibilidade de o atual mandatário tentar a reeleição sem infringir o documento tricolor.
“Se quisermos pegar o estatuto ao pé da letra, ele tem direito a mais um mandato de três anos. Não vejo nenhum problema técnico ou jurídico. Mas isso dependerá também da sua vontade e dos eleitos. Só sei que existe a possibilidade de ele continuar sem sombra de dúvidas”, afirmou Aidar, à Rádio Globo.
De acordo com o conselheiro, Juvenal pode concorrer ao cargo devido a uma mudança no estatuto em 2008. A princípio, o documento impede o terceiro mandato do presidente. Porém, como o período de comando mudou de dois para três anos, esta seria a primeira tentativa de reeleição de Juvenal (com período de três anos).
“Foi uma nova carta que entrou em vigência em 2008. As pessoas estão falando em golpe de estado e não tem nada disso. Na primeira vez, ele foi eleito apenas para dois anos. Agora são três, é outro tipo de mandato”, completou Aidar.
O ex-presidente, inclusive, elogiou Juvenal. "O trabalho dele foi impecável. Ele foi diretor de futebol na minha gestão e um presidente vitorioso. Eu poio a sua reeleição."
Outros nomes especulados para concorrer ao cargo pela situação são o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o vice-presidente de marketing Júlio Casares. Juvenal Juvêncio, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto e avisou que só tratará de uma possível reeleição a partir de janeiro.
Leco informou que pode concorrer ao posto desde que o atual mandatário não deseja permanecer no cargo.
“Ainda não sei, não me lanço candidato em respeito ao Juvenal. Se ocorrer da parte dele total manifestação de que não se interessa por continuar no cargo, meu nome pode ser totalmente cogitado porque me sinto preparado”, afirmou o vice de futebol.

Comentário do blog
Não conheço os detalhes do estatuto nem sou jurista para emitir um parecer técnico sobre a legalidade ou não de um novo mandato de Juvenal Juvêncio, mas uma coisa eu sei: E se levada à cabo, tornará o São Paulo Futebol Clube tão democrático quanto a Venezuela de Hugo Chávez.
O fato de JJ ter sido um bom presidente não justifica que seja eternizado na presidência.
Mas o e o mais triste é ver alguém do quilate de Carlos Miguel Aidar defender uma causa dessas.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dez micos da organização da Copa brasileira em 2010

Reprodução: Portal 2014

Os principais tropeços das cidades-sede, dos governos e do comitê organizador do Mundial

1. Majestoso
Menos para o bem que para o mal, a escolha do estádio paulista da Copa acabou virando uma disputa entre Corinthians e São Paulo. Mas está mais para pelada que para clássico. Desconfia-se que os arranjos políticos (chamados de “influências obscuras” pelo governador do Distrito Federal) tenham prevalecido sobre as decisões técnicas. O São Paulo é desafeto e o Corinthians aliado de Teixeira, o manda-chuva do COL. O Morumbi foi excluído após cinco projetos rejeitados, enquanto o “Itaquerão” ganhou a abertura sem mostrar uma única planta à Fifa. A história promete novos episódios, mas, até segunda ordem, Teixeira bateu o martelo.

2. Miragem
A Copa em Natal é um sonho cada vez mais distante, quase miragem. O governo do estado tentou diversas fórmulas para erguer o Estádio das Dunas, mas nenhuma atraiu investidores. A primeira era a mais interessante. A construção da nova arena seria trocada por terrenos no centro da cidade. Não funcionou. O governo potiguar, então, tentou viabilizar uma Parceria Público-Privada, mas a licitação terminou deserta. Com isso, os natalenses fecham 2010 com um ultimato do Comitê Organizador Local (COL): se não abrirem nova concorrência até o dia 31 estão definitivamente fora da Copa.

3. Propinas e lucros
Como se os gargalos na infraestrutura e na construção de estádios não fossem problemas suficientes para o Brasil, o chefe do comitê que organiza a Copa, Ricardo Teixeira, teve um ano marcado por denúncias. Segundo a rede britânica BBC, o dirigente teria recebido R$ 16 milhões entre 1992 e 1997. O dinheiro foi depositado pela ISL, empresa parceira da Fifa, em conta bancária de Teixeira baseada em paraíso fiscal.  Além desta acusação, o jornal “Lance!” descobriu que o cartola poderá embolsar todo o lucro do Comitê Organizador da Copa, já que é sócio da entidade junto com a CBF, que detém 99,99% do capital social. Detalhe é que o contrato permite distribuição desigual dos ganhos.

4. Os elefantes brancos
Já era público e notório. Mas durante a Copa da África do Sul, em junho, o Tribunal de Contas da União declarou em alto e bom som quais são os potenciais elefantes brancos do Mundial brasileiro. Uma lista sem novidades, com Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal. Segundo relatório do órgão, a lotação e o preço do ingresso não compensam a construção dos estádios. A capital federal, por exemplo, quer gastar R$ 700 milhões numa arena para 72 mil pessoas. No futuro, ela será usada por Brasiliense e Gama, clubes que, no momento, frequentam as séries C e D do Brasileirão.

5. Os mais caros
Os estádios da Copa de 2014 não terão a inovação tecnológica de uma Allianz Arena e tampouco a dimensão colossal de um Soccer City. Mesmo assim, custarão mais caro que os primos ricos dos Mundiais alemão e sul-africano. Estudo da consultoria Crowe Horwath RCS de abril mostra que o assento das arenas brasileiras supera os R$ 8 mil, na média. Na Alemanha, a relação foi de R$ 7.145, enquanto que na África do Sul, a média dos 10 estádios rondou os mesmos R$ 8 mil brasileiros.

6. Um estádio de R$ 1,6 bilhão
O valor é digno de obras faraônicas. Com ele seria possível construir e equipar 46 hospitais, 618 escolas ou cobrir todas as despesas com saúde do ano de 2009. Mas toda a dinheirama será vertida para o consórcio OAS/Odebrecht, que vai construir e operar uma remodelada Fonte Nova durante 35 anos. Contanto apenas o valor da obra, R$ 591 milhões, o estádio já teria um dos maiores custos por assento do Mundial brasileiro. O restante vai para manutenção, gestão, impostos etc.

7. Aeroportos não decolam
A Fifa não cansa de repetir que os aeroportos brasileiros são um dos principais, se não o maior, calcanhar de aquiles da Copa brasileira. Mesmo assim, vira e mexe os jornais do país destacam imagens de saguões superlotados, reflexo de uma demanda que cresce acima de 15% ao ano. Para sanar o problema, a Infraero projeta investimento de R$ 5,5 bilhões nos 13 terminais da Copa. Mas a resposta da estatal é lenta. Neste ano, mais de metade das intervenções foi adiada por conta de revisões financeiras do TCU, atrasos em licitações e demora de licenças ambientais. Boa parte das obras deve começar no ano que vem, mas será que decolam?

8. Reforma gigante
Começou com R$ 400 milhões, valor alto levando em conta as duas reformas que o Maracanã sofreu nesta década. No começo de 2010, porém, o leque de mudanças no “Maior do Mundo” já havia se valorizado 50%, chegando a R$ 600 milhões. O governo não explicou o salto, e o mistério permanece, pois até agora ninguém viu o projeto. A segunda estimativa, no entanto, era ainda um mero chute se comparada aos R$ 705 milhões pelos quais o estádio foi licitado em agosto. Com os aditivos previstos no contrato, a reforma pode chegar a R$ 881 milhões – valor superior ao do Allianz Arena e do Soccer City, estádios-símbolo dos Mundiais de 2006 e 2010.

9. Fifa passa carão
Anunciadas em maio de 2009, as sedes da Copa deveriam cumprir um rígido cronograma imposto pela Fifa sob pena de serem riscadas do mapa do Mudial. O primeiro prazo para início das obras, janeiro de 2010, passou sem qualquer sinal de trabalho efetivo, salvo pelo Mineirão, que já tinha obras estruturais. Novo prazo foi fixado para 1º de março, mas nada aconteceu. Teixeira pediu explicações e fixou novo limite, 3 de maio. Apens três cidades responderam positivamente --Cuiabá, Manaus e Salvador-- e ainda em maio, o COL visitou as doze cidades para aferir  como andavam os trabalhos. Desde então não se falou mais em prazos. Agora, em dezembro de 2010, Curitiba, Fortaleza, Natal e São Paulo seguem sem obras.

10. O logo foi uma decepção
O maior mico da Copa talvez tenha sido a logomarca da Fifa para o Mundial de 2014. Anunciada em clima de festa na África do Sul no dia 8 de julho, a marca foi escolhida por um júri de "notáveis" –Ricardo Teixeira, Jérôme Valcke, Oscar Niemeyer, Paulo Coelho, Ivete Sangalo, Hans Donner e Gisele Bündchen– que definiram a composição vencedora como mãos entrelaçadas no formato da Taça Fifa. Já para os torcedores e designers gráficos, um desenho tosco, que decepcionou. "Horrível, lamentável!", desabafou o designer brasileiro Alexandre Wollner. Além das críticas sobre o logo, sobraram dúvidas sobre o processo de escolha movido pela entidade. Foram meses de polêmica, que estimularam a equipe do Portal 2014 a lançar o desafio: "Não gostou do logo da Copa? Então faça!", concurso de ideias que resultou em mais de 300 desenhos.

Morumbi coberto? Por enquanto, só de glórias


Tenho lido na internet a informação de que o São Paulo estaria próximo de fechar parceira para a cobertura do estádio orçada em R$ 130 milhões, e que em troca cederia à esta empresa o direito de dar nome e explorar por 30 anos a arena permanente para 25 mil pessoas que seria criada no setor amarelo do Morumbi. Nesse acordo, o clube manteria o direito de explorar os shows realizados nas dependências completas (toda a arquibancada) do estádio.
Se isso realmente acontecer será fantástico, mas por enquanto acho difícil e pouco provável. Porém, como diz o ditado, “futebol é uma caixinha de surpresas”
Não vou dizer o nome desse possivel parceiro (e defendo a tese de que ninguém deveria divulgar, mas respeito quem tem outra opinião) porque não acho legal ficar promovendo o nome de uma empresa sem ter nada assinado, pois só eles lucram com a exposição. Sejam o caso do nosso patrocínio de camisa, em que várias marcas tiveram seus nomes divulgados na mídia às custas do Tricolor.
Mas vamos torcer, não custa nada.

Renan: enfim a liberdade

Finalmente Renan esta livre do São Paulo. Revelado pelo clube em 2004, após a posse de Juvenal Juvêncio o volante nunca mais teve chance na equipe tricolor e passou a ser repetidamente emprestado aos mais diversos clubes: 
  • 2006: Juventude
  • 2007/2008: Al-Ittihad
  • 2008: Vitória
  • 2009: Atlético-MG
  • 2010: Guarani
Quando surgiu Renan era comparado ao chileno Maldonado por seu estilo “pegador” e com certeza é melhor do que muito volante que passou pelo Morumbi nesses anos.
Renan sempre teve mercado em clubes médios, motivo pelo qual não entendo não ter sido vendido antes ou envolvido em alguma troca. Se é verdade que JJ não gosta dele (como a imprensa divulga), o motivo ninguém sabe. Talvez Juvenal tenha até razão.
Renan tem hoje 25 anos e na temporada 2011 irá defender o Atlético-PR.
Boa sorte à ele.

Sanches, o penetra

Reprodução: Coluna da  Mônica Bergamo, Folha.com

Tô fora
O presidente do Corinthians, Andres Sanchez, não endossa o Palmeiras e o SPFC na disposição de contestar contrato assinado pela Federação Paulista de Futebol com a agência que comercializará para os clubes a publicidade em placas nos estádios. Dirigentes dos clubes afirmam que os termos da negociação foram incluídos no acordo que assinaram, dando anuência, sem que fossem avisados. "Quando você assina, você já sabe. O São Paulo tinha que ter falado antes de assinar", diz Sanchez.

Comentário do blog
Gostaria de saber porque o Sanches esta dando palpite numa questão que envolve placas publicitárias nos estádios
O Corinthians por acaso tem um?