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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ex-presidente nega 'golpe' e defende reeleição de Juvenal no São Paulo

Reprodução: UOL

Ao que tudo indica, Juvenal Juvêncio deverá concorrer mais uma vez à presidência do São Paulo no ano que vem. Um dos autores do novo estatuto do clube, o ex-presidente Carlos Miguel Aidar defendeu a possibilidade de o atual mandatário tentar a reeleição sem infringir o documento tricolor.
“Se quisermos pegar o estatuto ao pé da letra, ele tem direito a mais um mandato de três anos. Não vejo nenhum problema técnico ou jurídico. Mas isso dependerá também da sua vontade e dos eleitos. Só sei que existe a possibilidade de ele continuar sem sombra de dúvidas”, afirmou Aidar, à Rádio Globo.
De acordo com o conselheiro, Juvenal pode concorrer ao cargo devido a uma mudança no estatuto em 2008. A princípio, o documento impede o terceiro mandato do presidente. Porém, como o período de comando mudou de dois para três anos, esta seria a primeira tentativa de reeleição de Juvenal (com período de três anos).
“Foi uma nova carta que entrou em vigência em 2008. As pessoas estão falando em golpe de estado e não tem nada disso. Na primeira vez, ele foi eleito apenas para dois anos. Agora são três, é outro tipo de mandato”, completou Aidar.
O ex-presidente, inclusive, elogiou Juvenal. "O trabalho dele foi impecável. Ele foi diretor de futebol na minha gestão e um presidente vitorioso. Eu poio a sua reeleição."
Outros nomes especulados para concorrer ao cargo pela situação são o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o vice-presidente de marketing Júlio Casares. Juvenal Juvêncio, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto e avisou que só tratará de uma possível reeleição a partir de janeiro.
Leco informou que pode concorrer ao posto desde que o atual mandatário não deseja permanecer no cargo.
“Ainda não sei, não me lanço candidato em respeito ao Juvenal. Se ocorrer da parte dele total manifestação de que não se interessa por continuar no cargo, meu nome pode ser totalmente cogitado porque me sinto preparado”, afirmou o vice de futebol.

Comentário do blog
Não conheço os detalhes do estatuto nem sou jurista para emitir um parecer técnico sobre a legalidade ou não de um novo mandato de Juvenal Juvêncio, mas uma coisa eu sei: E se levada à cabo, tornará o São Paulo Futebol Clube tão democrático quanto a Venezuela de Hugo Chávez.
O fato de JJ ter sido um bom presidente não justifica que seja eternizado na presidência.
Mas o e o mais triste é ver alguém do quilate de Carlos Miguel Aidar defender uma causa dessas.

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