Reprodução: Blog do Daniel Perrone
Nação do Maior do Mundo;
Um dos maiores mistérios neste final de ano (além do camisa
10 tricolor que não chega) são as eleições para presidente do clube, em abril
de 2011.
E a principal dúvida é a possibilidade de reeleição do
presidente Juvenal Juvêncio. O presidente tricolor, eleito por duas vezes
consecutivas poderia se candidatar mais uma vez ao cargo devido a uma
interpretação no estatuto. A decisão será divulgada pelo próprio após o fim do
ano.
De cara eu tenho dois pontos. O primeiro é que não questiono
alguns grandes méritos de nosso atual presidente. Com Juvenal ganhamos 3
títulos consecutivos (pela primeira vez em nossa história) e o tricolor foi o
primeiro (e provavelmente único) clube a conquistar três brasileiros seguidos.
Com Juvenal também conseguimos avanços nos CTs (principalmente o de Cotia – com
a ampliação da estrutura, construção do estádio e do Reffis 2) e no social do
clube. O grande defeito de sua gestão foi justamente a teimosia com a Copa, mas
na minha opinião o saldo foi positivo.
Os mais próximos do nosso presidente dizem que, apesar de
centralizador excessivamente obstinado, Juvenal é um incansável lutador pelo
clube. Daqueles que pensam 24h e acorda funcionários para discutir estratégias
e contratos. Sem dúvida, características de um líder.
Porém, nada disso pode anular o segundo ponto: Uma terceira
eleição, seja ela uma interpretação jurídica ou não, no meu ponto de vista será
uma atitude imoral. Não importa se há uma lacuna jurídica após o ajuste de dois
para três anos de mandato. O continuísmo no poder vai gerar um desconforto
político desnecessário tanto para os dirigentes e conselheiros como para a
torcida.
Juvenal sabe que mesmo fora da presidência, pode atuar
ativamente nos bastidores do clube. É um dos cardeais mais antigos e poderosos
e sua palavra é forte no tricolor. Mesmo assim não pode ser eternizado no
cargo. Portanto, sugiro que nosso presidente e seus aliados usem o bom senso e
não apelem para este artifício jurídico. Já vimos desastres absolutistas na
direção de rivais e a draga em que se encontram até agora.
O São Paulo é um clube que prima pela excelência, não pelo
continuísmo.
Saudações tricolores!
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