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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Teixeira vai parar na Justiça por causa de dívidas de restaurante

Reprodução: Folha de São Paulo

Hudson Corrêa
Do Rio

A Justiça Federal bloqueou as contas de um restaurante que pertencia ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador Local da Copa-14, Ricardo Teixeira, devido à dívida de R$ 57.100 com a Previdência Social.

Teixeira também responde pelo débito na ação judicial.

O advogado da City Port Bar e Restaurante, que funciona no centro do Rio, afirma que o presidente da CBF deixou o negócio em dezembro do ano passado.

A decisão judicial foi tomada em novembro, ou seja, quando Teixeira ainda não estava afastado da empresa, como apontam documentos obtidos pela Folha.

Entre a ordem judicial e o bloqueio, decorreram cinco meses. O Banco Central vasculhou quatro contas e bloqueou R$ 28.900 disponíveis entre 20 e 22 de abril. Em duas agências, não havia saldo. Com isso, não foi possível levantar o total do débito.

A dívida do restaurante é referente às contribuições obrigatórias para a Previdência e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no período de novembro de 2005 a abril de 2006.

O INSS entrou com uma ação judicial de cobrança contra Teixeira e a empresa em março de 2008. Logo em seguida, a Justiça mandou citar o presidente da CBF e do COL. Tanto na residência dele quanto na confederação, foi informado que o dirigente estava no exterior, sem previsão de volta ao Brasil.

As contas do restaurante já tinham sido alvo de devassa na CPI do Futebol, em 2001, que apurou empréstimos de US$ 900 mil concedidos no exterior à empresa.

Segundo o relatório da CPI, o City Port Bar não tinha condições financeiras de bancar as operações das quais o presidente da CBF foi avalista. No fim da apuração, a CPI recomendou fiscalização à Receita Federal.

Não há informação sobre quais foram as ações do fisco a partir das recomendações.

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