Blog by Guedex
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

No fracasso e no sucesso, nada é por acaso

Reprodução: Folha de São Paulo

Inter terá até 57 mil eleitores
Clube permite que sócios votem por correio nas eleições de dezembro

Martín Fernandez
De São Paulo

O Internacional se tornou ontem o 341º maior colégio eleitoral do Brasil e o 27º maior do Rio Grande do Sul.

A diretoria do atual campeão da Taça Libertadores anunciou que vai permitir o voto por correspondência na eleição para presidente do clube, no dia 4 de dezembro.

Assim, mesmo quem vive no exterior ou em outros estádios poderá escolher quem vai mandar no clube gaúcho pelos próximos dois anos.

Com essa medida, serão 57.453 eleitores aptos a votar. O Inter tem, assim, colégio eleitoral maior que mais de 5.000 municípios brasileiros.

Se fosse uma cidade, o Inter só teria menos eleitores do que 26 cidades gaúchas -incluindo aí Ijuí e Venâncio Aires, cidades dos treinadores Dunga e Mano Menezes, respectivamente.

Hoje o clube tem 106 mil sócios, recorde absoluto no Brasil. Mas só pode participar quem está em dia com as mensalidades (a inadimplência é de cerca de 10%) e quem está inscrito há pelo menos dois anos -o que restringe o número a 57.453.

Se todos esses sócios votarem, o Internacional vai ultrapassar o Barcelona como a maior democracia entre os clubes de futebol do mundo.

No mês de junho, 56.247 sócios do clube catalão escolheram Sandro Rossel como novo presidente, em substituição a Joan Laporta.

Na última eleição no Corinthians, 2.415 sócios votaram; 2.342 escolheram a presidente do Flamengo.

Desde 2006, quando conquistou a Taça Libertadores pela primeira vez, o Inter investe pesado para atrair sócios para o futebol. Uma das vantagens oferecidas é o direito a voto, antes restrito a sócios patrimoniais.

No entanto, como a participação no pleito não é obrigatória, a estimativa da direção colorada é que entre 20 mil e 25 mil sócios votem.

No ano passado, o clube gaúcho faturou R$ 37,4 milhões graças à contribuição de seus associados -praticamente o mesmo que arrecadou com venda de direitos de transmissão para a TV.

É quase impossível que o grupo da situação, que manda no Inter desde 2002, perca a eleição de 4 de dezembro.

Por enquanto, há três pré- -candidatos da mesma base: Pedro Affatato, Giovanni Luigi e Mario Sergio Martins, todos ligados a Vitório Píffero (atual presidente) e Fernando Carvalho (vice de futebol).

Nota do blog:
Seria ótimo se as vaidades fossem colocadas de lado e os bons exemplos seguidos.

Um comentário:

Zimb disse...

Concordo com a nota.

Claro que é preciso ter cuidado, mas imitar o que é bom não é prova de fraqueza; muito pelo contrário.

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