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Ricardo Teixeira apresenta oportunidades e possível retorno financeiro, mas estádio do Timão só é lembrado nas críticas
O Presidente do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, Ricardo
Teixeira, discursou por cerca de meia hora em almoço-debate para cerca
de 300 empresários sobre as oportunidades de negócio relativos ao
Mundial.
No entanto, embora São Paulo ainda precise resolver o
imbróglio relativo à ampliação do Fielzão, o estádio só foi lembrado em
perguntas em tom pejorativo.
Ricardo Teixeira apresentou
estimativa 112 bilhões de reais de investimento para 2014, a injeção de
R$ 63,5 bilhões de renda por ano até o Mundial e R$ 18,1 bilhões a mais,
só de tributos, para o cofre do governo brasileiro. Segundo Teixeira, o
Brasil deve receber de 600 a 800 mil turistas.
O discurso moroso
e sem entusiasmo de Teixeira só foi quebrado por piadas de João Dória
Jr., representante do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), que
ironizou as chances do Canindé servir à Copa. Além disso, José Carlos
Ferreira Alves, dirigente do São Paulo, perguntou como é que o Estádio
do Corinthians estaria aprovado se o projeto não é de conhecimento da
Fifa. Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, chegou a comentar que a
pergunta havia sido enviada pelo seu desafeto Juvenal Juivêncio.
O
LIDE não permitiu que todas as perguntas da imprensa fossem respondidas
sob a alegação de que Teixerira teria, ainda hoje, uma viagem à
Zurique, na Suíça.
Comentário do blog
Mônica Bergamo, da Folha, divulgou hoje em sua coluna que a
Unimed estaria disposta a pagar R$ 65 milhões para dar seu nome a nova Arena
Palestra por um período de 7 anos, ou seja, R$ 9,3 milhões/ano.
Já os responsáveis pela viabilidade financeira do "Fielzão"dizem pretendem negociar o “naming rights” da arena por R$ 335 milhões por um
período de 10 anos (R$ 33,5 milhões/ano).
Talvez esteja aí o motivo das ironias dos empresários
presentes ao encontro.
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