Reprodução: Blog do Daniel Perrone, globoesporte.com
Nação do Maior do Mundo;
O Site Máquina do Esporte (especializado em MKT esportivo e
patrocínios) noticiou nesta sexta que o Banco BMG manterá o laranja original de
seu logo na camisa do Cruzeiro. A notícia leva a crer que a decisão será igual
para todo o restante dos patrocinados,
inclusive o São Paulo Futebol Clube.
(veja matéria: http://migre.me/3OrJ7)
É sem dúvida uma decisão pouco inteligente. Mais uma vez
venho aqui em nome dos torcedores do São Paulo (e de piutros clubes
patrocinados pela BMG) explicar que tal decisão não só reduz as vendas de
camisas do clube como transparece uma intransigência mercadológica incompatível
com o tamanho da instituição que se dispôs a entrar no marketing esportivo
através de um grande “player” como o futebol brasileiro.
O marketing esportivo tem uma característica diferente de
todos os mercados de produtos e serviços. Ele trabalha com um consumidor que se
move 100% pela paixão. Ninguém torce por um sabão em pó ou faz manifestações na
frente de uma fábrica para reinvidicar um design diferente para a embalagem de
um shampoo ou um serviço de um banco. No futebol a coisa é diferente. O sucesso
de uma marca no âmbito esportivo depende primordialmente de uma boa relação
entre ela e seus consumidores finais. No caso, nós torcedores.
Vejam o caso da VIVO. A telefonia entendeu a modernidade do
mercado em que vivemos e adaptou toda a sua identidade visual para atender
diferentes demandas de marketing, inclusive o marketing esportivo. Com
sabedoria, ela patrocina a seleção brasileira sem interferir na sinalização da
maior instituição do futebol do país. O logo VIVO é amarelo, exatamente da cor
da sinalização da seleção e até onde sei nunca vi nenhuma rejeição a marca nos
uniformes brasileiros. Quem quiser entender melhor a sinalização da VIVO pode
entrar nesse guia de Identidade Visual e ver como funciona: http://manualvivo.tv1.com.br/
Detalhe: O banco Itau (concorrente do BMG) entendeu a
proposta e também sinaliza a seleção de maneira adequada.
Sinal amarelo para a BMG: Manter a cor original em todos os
uniformes apenas para “informar” que o laranja é a cor do banco é uma decisão
mesquinha e de visão limitada, por isso anda gerando tanta antipatia do
torcedor. Nós, são-paulinos, tivemos a felicidade de ter a LG por muitos anos
combinando perfeitamente com a camisa tricolor e que eu saiba nunca tivemos
grande rejeição da torcida. É claro que a venda de camisas é um conjunto de
vários fatores e o principal deles é a boa montagem de um elenco e a saúde
financeira e política de um clube. Mas neste caso o futebol trabalha separado
do marketing. É dever de nossos homens fortes do marketing defender o que seria
obrigação dos pensantes do Banco BMG: Uma harmonia que gera sentimento positivo
e em consequência mais vendas e visibilidade para a marca.
Antes de mais nada, aqui não está somente o “torcedor”
Daniel Perrone, que compra artigos do clube e senta nas arquibancadas do
Morumbi faz sol faz chuva. Aqui está um profissional preocupado com o aumento
de vendas, sentimento positivo e visibilidade do seu time de coração. Como o
meu falecido pai dizia: Um negócio bom é um negócio bom para todos.
Saudações tricolores!
Fonte: Máquina do esporte e manual de Identidade Visual VIVO
Um comentário:
Concordo com a coluna do Perrone, mas ele esqueceu um detalhe básico: Ao contrário dos anunciantes citados por ele, está claro que o público do BMG não é o do futebol.
Tenho por mim, que eles só estão no futebol para exposição da marca deles. Por isso, acredito que jamais, irão mudar o logo deles.
Uma pena, porém quem mandou arrumou esse tipo de patrocinador.
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