Blog by Guedex
Blog by Guedex

sábado, 5 de fevereiro de 2011

BMG deveria pensar no seu público!

Reprodução: Blog do Daniel Perrone, globoesporte.com

Nação do Maior do Mundo;
O Site Máquina do Esporte (especializado em MKT esportivo e patrocínios) noticiou nesta sexta que o Banco BMG manterá o laranja original de seu logo na camisa do Cruzeiro. A notícia leva a crer que a decisão será igual para todo o restante  dos patrocinados, inclusive o São Paulo Futebol Clube.
(veja matéria: http://migre.me/3OrJ7)
É sem dúvida uma decisão pouco inteligente. Mais uma vez venho aqui em nome dos torcedores do São Paulo (e de piutros clubes patrocinados pela BMG) explicar que tal decisão não só reduz as vendas de camisas do clube como transparece uma intransigência mercadológica incompatível com o tamanho da instituição que se dispôs a entrar no marketing esportivo através de um grande “player” como o futebol brasileiro.
O marketing esportivo tem uma característica diferente de todos os mercados de produtos e serviços. Ele trabalha com um consumidor que se move 100% pela paixão. Ninguém torce por um sabão em pó ou faz manifestações na frente de uma fábrica para reinvidicar um design diferente para a embalagem de um shampoo ou um serviço de um banco. No futebol a coisa é diferente. O sucesso de uma marca no âmbito esportivo depende primordialmente de uma boa relação entre ela e seus consumidores finais. No caso, nós torcedores.
Vejam o caso da VIVO. A telefonia entendeu a modernidade do mercado em que vivemos e adaptou toda a sua identidade visual para atender diferentes demandas de marketing, inclusive o marketing esportivo. Com sabedoria, ela patrocina a seleção brasileira sem interferir na sinalização da maior instituição do futebol do país. O logo VIVO é amarelo, exatamente da cor da sinalização da seleção e até onde sei nunca vi nenhuma rejeição a marca nos uniformes brasileiros. Quem quiser entender melhor a sinalização da VIVO pode entrar nesse guia de Identidade Visual e ver como funciona: http://manualvivo.tv1.com.br/
Detalhe: O banco Itau (concorrente do BMG) entendeu a proposta e também sinaliza a seleção de maneira adequada.
Sinal amarelo para a BMG: Manter a cor original em todos os uniformes apenas para “informar” que o laranja é a cor do banco é uma decisão mesquinha e de visão limitada, por isso anda gerando tanta antipatia do torcedor. Nós, são-paulinos, tivemos a felicidade de ter a LG por muitos anos combinando perfeitamente com a camisa tricolor e que eu saiba nunca tivemos grande rejeição da torcida. É claro que a venda de camisas é um conjunto de vários fatores e o principal deles é a boa montagem de um elenco e a saúde financeira e política de um clube. Mas neste caso o futebol trabalha separado do marketing. É dever de nossos homens fortes do marketing defender o que seria obrigação dos pensantes do Banco BMG: Uma harmonia que gera sentimento positivo e em consequência mais vendas e visibilidade para a marca.
Antes de mais nada, aqui não está somente o “torcedor” Daniel Perrone, que compra artigos do clube e senta nas arquibancadas do Morumbi faz sol faz chuva. Aqui está um profissional preocupado com o aumento de vendas, sentimento positivo e visibilidade do seu time de coração. Como o meu falecido pai dizia: Um negócio bom é um negócio bom para todos.
Saudações tricolores!

Fonte: Máquina do esporte e manual de Identidade Visual VIVO

Um comentário:

Régis/SP disse...

Concordo com a coluna do Perrone, mas ele esqueceu um detalhe básico: Ao contrário dos anunciantes citados por ele, está claro que o público do BMG não é o do futebol.
Tenho por mim, que eles só estão no futebol para exposição da marca deles. Por isso, acredito que jamais, irão mudar o logo deles.
Uma pena, porém quem mandou arrumou esse tipo de patrocinador.

Postar um comentário